Cotidiano

Animais em extinção recebem cuidados após serem furtados do Orquidário de Santos

Papagaio é o que se encontra em estado mais delicado, com um ferimento no olho

Isabella Fernandes

Publicado em 16/10/2024 às 17:00

Atualizado em 16/10/2024 às 17:08

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Papagaio-de-cara-roxa foi uma das espécies furtadas do Orquidário de Santos / Divulgação

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Após o furto de oito animais — um papagaio-de-cara-roxa, seis saguis da espécie do-tufo-branco e um da-serra-escura — no Orquidário Municipal de Santos e em local não identificado, todos já estão em quarentena e sob observação no parque. O papagaio é o que se encontra em estado mais delicado, com um ferimento no olho.

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Os animais foram levados ao departamento veterinário na última terça-feira (15), apresentando estresse e debilidade. Eles permanecerão em quarentena para recuperação. O papagaio, que sofreu um ferimento ocular, já foi medicado e está em tratamento. De acordo com a equipe veterinária, todos os animais têm boas chances de recuperação completa.

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Além dos três animais furtados, outros quatro saguis sem identificação, duas fêmeas e dois filhotes, foram encontrados. “A gente acredita que eles foram pegos da natureza. Agora os filhotinhos estão sendo alimentados com papas, e as fêmeas já estão em quarentena para observação”, afirmou a bióloga Ana Beatriz Alarcon Comelli.

Sobre as suspeitas de que os animais seriam de São Vicente, a bióloga contou que a equipe do Horto de São Vicente esteve no Orquidário para avaliar se os outros animais seriam do grupo deles, que também foi furtado, mas eles não apresentavam identificação.

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Todos os animais do Orquidário possuem identificação por microchips e anilhas, o que facilita sua localização. Foi o primeiro furto de animais registrado no local, que agora terá a segurança reforçada.

A bióloga Ana Beatriz Alarcon Comelli destacou que o tráfico de animais silvestres só acontece devido à demanda de compradores. Ela fez um apelo para que as pessoas não comprem esses animais.

A população pode denunciar crimes contra animais pelos números 153 (GCM) e 181 (polícia ambiental).

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