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O mercado de captações internacionais apresentou ritmo mais forte no mês passado, impulsionado pelo anúncio da manutenção dos estímulos monetários pelo Fed, que trouxe dinamismo adicional ao setor, "em um período em que já era esperado o retorno das operações, após o fim das férias no hemisfério norte", segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
No mês, foram realizadas três operações, com volume de US$ 3,4 bilhões, o maior volume mensal desde maio de 2013, com a volta da demanda dos investidores estrangeiros.
No mercado de ações, embora o saldo dos investidores estrangeiros na bolsa tenha ficado positivo no período, a volta destes participantes não trouxe impacto direto para as ofertas destes ativos, de acordo com a entidade. Em setembro, a única operação com ações foi a do leilão de sobras das ações da Cambuci, com volume inferior a R$ 1 milhão.
As captações domésticas de renda fixa continuam sendo uma fonte frequente de funding para as companhias, conforme a Anbima. Em setembro, foram captados R$ 4,1 bilhões, quase integralmente distribuídos com esforços restritos (96%), à exceção de uma operação com Fidc, com volume de R$ 162 milhões.
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As ofertas de debêntures somaram R$ 2,3 bilhões no mês, seguidas dos CRIs (com volume de R$ 827 milhões), das notas promissórias (R$ 794 milhões) e dos FIDCs, com uma única operação de R$ 162 milhões.
No ano, as captações com títulos de renda fixa somam R$ 63,2 bilhões, das quais 69,4% realizadas com debêntures, 20,6%, com notas promissórias, e apenas 5,1% e 4,9%, com CRIs e FIDCs, respectivamente, segundo relatório da associação.
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