O objetivo da mudança é acompanhar o ritmo do desenvolvimento tecnológico / Freepik
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A Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) abriu uma consulta pública para planejar o encerramento das redes 2G e 3G, serviços populares oferecidos por operadoras como TIM, Claro e Vivo, mas que vêm se tornando obsoletos com o avanço das tecnologias 4G e 5G.
A consulta ficará aberta por 30 dias, envolvendo operadoras, fabricantes de equipamentos e usuários. A medida inclui a liberação das frequências usadas por essas redes para novos serviços e a suspensão da homologação de novos dispositivos que ainda operem com essas tecnologias.
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O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, destacou a necessidade de um planejamento coordenado entre todas as partes envolvidas, visando uma transição eficiente e o uso otimizado do espectro de radiofrequências.
O objetivo da mudança é acompanhar o ritmo do desenvolvimento tecnológico, além de melhorar a eficiência das telecomunicações, especialmente com o aumento da demanda por conectividade. Redes 4G e 5G oferecem maior capacidade e velocidade, tornando as antigas infra estruturas redundantes.
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A medida também permitirá que recursos sejam redirecionados para a expansão de serviços inovadores, como a internet das coisas (IoT) e cidades inteligentes, setores que exigem uma infraestrutura moderna e eficiente.
Com essa transição, usuários ainda conectados às redes antigas precisarão migrar para dispositivos compatíveis com as tecnologias mais recentes. Operadoras já vêm adotando estratégias para incentivar a mudança, oferecendo descontos e planos especiais para a aquisição de smartphones com 4G e 5G.
A consulta pública é um passo essencial para garantir que a transição aconteça de forma organizada, minimizando impactos para consumidores e permitindo que o mercado esteja preparado para uma nova era nas telecomunicações brasileiras.
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As redes 2G e 3G, que já tiveram 200 milhões de linhas ativas, hoje contam com menos de 20 milhões de usuários. A Anatel planeja desligá-las para liberar espectro e reduzir custos, atendendo a um pedido da Conexis, que representa operadoras como TIM, Claro e Vivo.
A mudança acompanha a popularização do 4G e a expansão do 5G, que já tem 10 milhões de usuários. Em 2024, a Vivo lidera o mercado com 38,8% dos clientes, seguida pela Claro (34%) e TIM (23,8%).