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Embora todas as operadoras de telefonia móvel tenham cumprido as metas de qualidade do serviço de voz em julho deste ano, as obrigações de acessos ao serviço de dados ainda não foram totalmente alcançadas, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira, 22, pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
As metas do órgão regulador para acesso ao serviço de voz no País é de 95%, e o conjunto das empresas do setor chegou a um índice de 97% em julho deste ano. Da mesma forma, a tolerância da Anatel para as quedas nas redes de voz é de 2%, e as empresas alcançaram um índice de apenas 0,96% no mês.
Por outro lado, a meta para o acesso ao serviço de dados (somados os serviços 2G e 3G) é de 98%, mas o conjunto das operadoras registrou um indicador de 96,2% em julho, continuando abaixo do exigido pela Anatel. O descompasso é causado pelo serviço 2G - com 96% de acesso -, já que as redes 3G batem a meta, com 98,8% de acesso.
"A meta para dados não faz distinção entre o 2G e o 3G, mas percebe-se que o problema de acesso está no 2G. Uma alternativa para as companhias cumprirem a meta é estimular os usuários a migrarem de chips e aparelhos das redes 2G para 3G", afirmou o conselheiro substituto da Anatel, Roberto Pinto Martins.
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Olhando os resultados por empresa, apenas a Claro alcança a meta de 98% no acesso a dados combinadas as duas tecnologias. Já TIM e Vivo registram 96% e a Oi aparece com 95%. Além disso, a Oi é a única que não consegue bater a meta nem mesmo no 3G.
Já a tolerância para as quedas das redes de dados (novamente para 3G e 2G) foi respeitada pelo conjunto das operadoras móveis em julho. O limite estipulado pela Anatel é de 5%, e a média registrada pelas empresas foi de 1,66% no mês.
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Investimentos
As operadores de telefonia móvel chegaram em julho deste ano a 47% dos investimentos prometidos para o triênio 2012-2014, de acordo com a Anatel. A Oi é a empresa que está mais distante de cumprir seu plano de investimentos. A companhia desembolsou R$ 1,942 bilhão desde o ano passado até julho deste ano. O valor corresponde a apenas 35% da proposta de investimentos de R$ 5,482 bilhões até o fim de 2014.
A TIM investiu no primeiro ano 45% do prometido no plano trienal, desembolsando R$ 4,918 bilhões dos R$ 10,860 bilhões prometidos. A Claro chegou à metade da vigência do plano com 51% dos investimentos previstos, gastando R$ 4,236 bilhões dos R$ 8,260 bilhões projetados. Já a Vivo apresentou um índice de 55%, investindo R$ 3,934 bilhões dos R$ 7,153 bilhões estipulados.
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