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Por falta de R$ 4,40, uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), de Bauru, no interior de São Paulo, foi barrada na praça do pedágio da Rodovia Marechal Rondon (SP-300), em Pirajuí, na noite de segunda-feira, 12. A ambulância voltava de uma viagem a Promissão, distante a 130 quilômetros de Bauru, onde fora levar um paciente ao hospital daquela cidade. Na volta, a viatura foi parada porque o motorista e seus auxiliares não tinham R$ 4,40 para pagar a taxa do pedágio.
A Polícia Rodoviária foi chamada para liberar a passagem e possibilitar que o veículo voltasse à central do Samu, em Bauru, a 58 quilômetros da praça do pedágio.
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De acordo com o registro da ocorrência, a ambulância saiu por volta das 15 horas para levar um paciente em estado grave a um hospital de Promissão. Na passagem de ida, a cancela foi liberada e o veículo passou sem qualquer interferência, mas no retorno, por volta das 20 horas, a ambulância foi impedida de passar pela cancela pelos funcionários do pedágio.
Segundo a Via Rondon, concessionária do trecho e responsável pelo pedágio, na passagem de ida, às 15h42, a viatura estava com sirene e giroflex (luzes vermelhas sobre o capô do veículo) ligado em emergência, e, por isso, teve a passagem liberada, como é de praxe.
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No retorno, às 20h30, como o motorista alegou que estava sem paciente, e os funcionários do pedágio não localizaram o cadastro do veículo, foi solicitado aos socorristas que pagassem a taxa de R$ 4,40, e diante da negativa, a ambulância foi barrada.
Acionados, patrulheiros da Polícia Rodoviária foram até o pedágio e liberaram o veículo. De acordo com a concessionária, para poder passar sem pagar pedágio, o veículo público precisa estar cadastrado na Agência de Transporte Rodoviário do Estado de São Paulo (Artesp), conforme prevê a Lei Estadual 2.481, o que não era o caso da ambulância do Samu de Bauru, que ficou por 40 minutos parada à espera da liberação.
Felizmente, segundo o Samu, nenhum atendimento precisou ser feito pela ambulância durante esse tempo em que ficou barrada no pedágio. O Samu também informou que não sabia da necessidade de cadastro, mas que já está providenciando o registro na Artesp.
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