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Um alemão de 65 anos morreu, vítima de uma infecção provocada pelo coronavírus da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers) que teria contraído em fevereiro durante uma visita à Península Arábica, anunciaram hoje (16) as autoridades sanitárias alemãs.
A doença registra uma taxa de mortalidade de cerca de 35%, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cujo comitê de emergência reúne-se hoje (16) para discutir a evolução do Mers na Coreia do Sul.
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O homem morreu no dia 6 de junho em um hospital de Ostercappeln, no Oeste do país, com uma doença pulmonar que surgiu após a infecção provocada pelo Mers, informou em comunicado o Ministério Regional da Saúde do Estado da Baixa Saxônia.
O alemão fez em uma viagem em fevereiro pela Península Arábica, onde “provavelmente” contraiu o vírus Mers quando visitou um mercado com animais, acrescentou a nota.
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Na volta, o alemão foi hospitalizado em um hospital em Osnabruck, no Oeste do país, onde foi colocado em quarentena. Segundo o ministério, o paciente conseguiu superar a infecção naquele momento. Posteriormente, ele contraiu uma outra doença pulmonar e acabou morrendo, informa o ministério.
Cerca de 200 pessoas que estiveram em contato com o sexagenário foram submetidas a testes e nenhuma está contaminada, disse o ministério.
Na Arábia Saudita, mais de 950 pessoas foram contaminadas com o vírus e 412 morreram desde 2012.
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Recentemente, a síndrome respiratória foi registrada na Coreia do Sul. O último balanço registrou 19 mortes e 154 casos de contaminação, dos quais 17 foram declarados como curados.
No sábado (13), um sul-coreano foi hospitalizado de urgência em Bratislava, na Eslováquia, por suspeita de infecção com o coronavírus, mas os exames excluíram essa hipótese, informou, na segunda-feira (15), o Ministério da Saúde eslovaco.
O Mers é um vírus mais mortal, mas menos contagioso do que o responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Severa (Sars, na sigla em inglês) que, em 2003, fez cerca de 800 mortos em todo o mundo.
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O vírus provoca uma infecção pulmonar e causa febre, tosse e dificuldades respiratórias. Não há, por enquanto, vacina ou tratamento.
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