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O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, anunciou nesta terça-feira que aeroportos militares poderão ser usados durante a Copa do Mundo. Atualmente, as bases militares já estão sendo oferecidas às delegações e autoridades internacionais que estarão no Brasil para o Mundial. A medida visa desafogar o tráfego nos terminais comerciais.
Em entrevista na capital britânica, o ministro rechaçou a hipótese de "caos aéreo" durante os dias do evento. "Temos disponibilizado os aeroportos militares para nos apoiar durante a Copa do Mundo para a recepção de autoridades e delegações durante os jogos", disse Aldo Rebelo em entrevista na capital britânica após encontros com autoridades inglesas.
O ministro não informou quais autoridades e delegações já demonstraram interesse nem quais bases serão usadas como alternativa aos terminais comerciais. A oferta dos terminais militares não seria destinada aos voos comerciais, que continuariam a pousar e decolar dos aeroportos convencionais. "Temos os aeroportos militares para nos auxiliar, o que pode retirar esse foco de tensão. Se você retira parte dos voos das autoridades e delegações para os aeroportos militares, você já retira uma pressão e uma tensão muito grande dos aeroportos", disse o ministro, ao comentar que geralmente esses voos envolvem grande aparato de segurança.
A ideia de usar os aeroportos militares já havia sido levantada pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke. Em 2012, o dirigente da entidade comentou sobre a hipótese do uso das bases militares como alternativa para desafogar os aeroportos brasileiros. Na época, o governo anunciou que o tema seria debatido internamente.
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Durante entrevista coletiva concedida na embaixada brasileira em Londres, o ministro foi questionado diversas vezes pela imprensa brasileira e inglesa sobre atrasos nas obras para os estádios e para a infraestrutura para o Mundial. "Acho que não vamos ter esse caos que muitos prenunciam", disse.
Itaquerão
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Rebelo também rejeitou nesta terça-feira a informação de que há problemas de financiamento público para a conclusão das obras do estádio do Corinthians, palco do jogo de abertura da Copa e de outras partidas da competição. Ele negou que a conclusão das estruturas provisórias estariam em risco pela falta de financiamento público, com órgãos da imprensa brasileira chegaram a noticiar. "Essa é uma concessão privada, uma obra privada", disse.
O ministro repetiu algumas vezes durante a entrevista que a obra do Itaquerão é privada, mas houve esforço das autoridades para atrair os investidores privados necessários para a conclusão dos trabalhos no local. A arquibancada provisória, por exemplo, vai ser bancada por uma cervejaria, informou Aldo Rebelo. "O governo de São Paulo se mobilizou para obter o financiamento privado para essa construção dessa arquibancada provisória", disse. "Estive na semana passada com o pessoal do Corinthians e o presidente não citou nenhum problema", completou.
Sobre as obras atrasadas nas outras cidades, Rebelo reconheceu que a Arena da Baixada enfrentou "problemas de gestão". "É um estádio privado, mas a prefeitura de Curitiba e o governo do Estado do Paraná retomaram a participação na gestão da obra e isso nos deu tranquilidade", disse, sem se comprometer com uma data para a conclusão das obras do palco paranaense para a Copa.
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