Cotidiano

Alckmin vai receber estudo sobre uso de águas profundas na Cantareira

Questionado sobre a possibilidade de redução de vazão no Sistema Cantareira e mais medidas de restrição de consumo, o governador disse que é preciso aguardar o relatório da Sabesp

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 13/02/2014 às 23:26

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quinta-feira, 13, que receberá um estudo da Sabesp ainda hoje para verificar a possibilidade de utilização de 400 milhões de metros cúbicos de água do sistema Cantareira, que não são utilizados normalmente. "Vamos ver quando custa a sucção, bombeamento, bombas, equipamentos e a viabilidade", afirmou.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Questionado sobre a possibilidade de redução de vazão no Sistema Cantareira e mais medidas de restrição de consumo, o governador disse que é preciso aguardar o relatório da Sabesp. "Não tem nenhum fato novo. O que temos é uma boa resposta da população com o bônus, há uso racional da água, todos economizando ajuda a não falta água", disse.

O governador esquivou-se de responder sobre possíveis alterações no plano de investimento da empresa e também sobre possíveis mudanças em sua distribuição de dividendos. Perguntado se a política de bônus e esses novos investimentos previstos para evitar o racionamento não poderiam impactar no desempenho da companhia, o governador voltou a afirmar que "a Sabesp é uma boa empresa".

"(A Sabesp) é uma das maiores de saneamento do mundo, uma empresa eficiente, rentável", disse. Em evento nesta quarta-feira, 12, Alckmin já havia informado que o governo estadual, que é o maior acionista da companhia, não pretende fazer aportes na empresa, pois ela é "uma empresa lucrativa."

Continua depois da publicidade

Alckimin receberá um estudo da Sabesp para verificar a possibilidade de utilização de 400 milhões de metros cúbicos de água do sistema Cantareira (Foto: Divulgação)

O governador disse ainda que gostaria de "destacar investimentos". Segundo Alckmin, o governo já assinou uma Parceria Público-Privada (PPP) de um novo sistema de água para segurança da região metropolitana, que é o sistema de produção do Rio São Lourenço. "Em quatro anos, o setor privado nos aportará 5 metros cúbicos por segundo de água tratada em São Paulo do sistema do São Lourenço", afirmou.

Segundo Alckmin, essa é uma das medidas que trarão segurança de abastecimento para região metropolitana. "É raro no mundo você ter 22 milhões de pessoas, a 700 metros de altitude. Então aqui não tem água, a gente vai buscar água muito longe", afirmou, destacando que Cantareira fica no Estado de Minas Gerais.

Continua depois da publicidade

"Não chove em Minas e você tem problema aqui." O governador não deu um novo prazo para garantir que não haja racionamento de água. Anteriormente, Alckmin havia afirmado que até o dia 15, o estado estaria livre de racionamento. Ele voltou a reforçar que o problema atual "é localizado no Cantareira". Anteontem, o volume de água do sistema caiu para 19,1% da capacidade, o nível mais baixo da história.

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software