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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), quer o apoio do governo federal para atender os refugiados haitianos que estão chegando à capital paulista procedentes do Estado do Acre. Ele determinou à secretária de Estado da Justiça e Defesa da Cidadania, Eloisa de Souza Arruda, que busque a interlocução com órgãos da União para fazer frente à nova demanda. "A secretária já está conversando com o governo da União para fazermos um trabalho articulado, como tem que ser feito."
A secretária havia reclamado do desembarque de haitianos na capital paulista com passagens pagas pelo governo do Acre. Ela chegou a ser acusada de preconceito pelo governador daquele Estado, Tião Viana (PT). Nas duas últimas semanas, cerca de 500 haitianos chegaram a São Paulo. A expectativa é de que o fluxo continue.
Em Itu, onde inaugurava uma agência do Poupatempo, o governador optou por minimizar o conflito e disse que a questão é humanitária e deve ser tratada com prioridade. "Mas não é um problema que pode ser resolvido de forma isolada."
Alckmin disse que, ao sair de casa pela manhã, recebeu informações de sua esposa, a presidente do Fundo Social de Solidariedade do Estado, Lu Alckmin, de que os haitianos já estavam melhor acomodados. "Estamos iniciando a capacitação do nosso pessoal, especialmente aqueles que falam o francês (língua falada no Haiti), para encaminhar essas pessoas para o mercado do trabalho."
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A articulação com o governo, num primeiro momento, visa ao fornecimento da documentação necessária para que os haitianos que assim o desejem possam permanecer e trabalhar no Estado de São Paulo.
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