Cotidiano

Alckmin promete recompensa de R$ 50 mil por informações sobre chacina

Para receber a recompensa, a pessoa com informações deve fazer sua contribuição pela internet. É garantido sigilo absoluto para quem denuncia

Publicado em 17/08/2015 às 14:18

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Cidadãos que contribuírem com as investigações da chacina mais violenta do ano na Grande São Paulo poderão ser recompensados com R$ 50 mil, caso as informações que entregarem às autoridades ajudem as apurações.

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O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou nesta segunda-feira (17) que o caso foi incluído no programa de denúncias. Para receber a recompensa, a pessoa com informações deve fazer sua contribuição pela internet, no endereço www.webdenuncia.org.br. É garantido sigilo absoluto para quem denuncia.

Na última sexta (14), ele classificou o crime como "gravíssimo". "Pelo número de mortos e feridos. Enfim, há a necessidade de esclarecer a relação entre elas. As causas disso e a prisão dos criminosos." O tucano também manifestou solidariedade às famílias das vítimas.

O governador voltou a falar sobre o caso nesta segunda, durante a inauguração de uma central de relacionamento e atendimento a clientes que criará 3.000 empregos, em Guarulhos, na Grande SP.

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A Corregedoria da PM vai interrogar policiais militares que podem estar envolvidos no caso (Foto: Edson Lopes Jr)

Na noite de quinta-feira (13), 18 pessoas morreram e seis ficaram feridas nas cidades de Osasco e Barueri, na Grande São Paulo, em um intervalo de aproximadamente três horas. Os crimes ocorreram dentro de um raio de 10 km.

A Corregedoria da PM vai interrogar policiais militares que podem estar envolvidos no caso. Autoridades suspeitam que a chacina pode estar relacionada à morte de um policial durante um assalto a um posto de combustível em Osasco (na Grande São Paulo).

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Policiais militares dos batalhões de Osasco, Barueri e outras cidades da Grande SP trocaram mensagens por celular combinando vingar a morte.

A tese de participação de policiais nos ataques foi reforçada com a entrada da corregedoria nas investigações, confirmada pela gestão Alckmin na tarde de sábado.

Perguntado o que achava do possível envolvimento de membros da PM, Alckmin disse que o governo de São Paulo não descarta nenhuma hipótese.

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