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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta quarta-feira, 21, que a greve de motoristas e cobradores de ônibus na capital paulista é um assunto municipal e, portanto, a resolução está fora de sua alçada. No entanto, ao ser indagado se concordava com as declarações do prefeito Fernando Haddad (PT) de que a greve era "sabotagem" e "vandalismo", Alckmin cobrou investigação da polícia.
"Acho que cabe à polícia investigar, verificar qual é a motivação, o problema, mas isso é um assunto municipal. A polícia tem agido sempre em sintonia com a Prefeitura e sempre trabalhamos de maneira articulada com o município", disse Alckmin, após evento no qual anunciou a liberação R$ 14,7 milhões em recursos para custeio da Santa Casa e da Beneficência Portuguesa de Ribeirão Preto (SP).
O governador paulista evitou ainda opinar sobre a crise financeira na Universidade de São Paulo (USP) e da ameaça de greve após o reitor Marco Antonio Zago afirmar que não haverá reajustes a professores no primeiro semestre de 2014. Segundo Alckmin, as três universidades paulistas - além da USP, a Unicamp e a Unesp - têm autonomia universitária e administrativa e devem definir a forma de gerir o repasse feito pelo governo às instituições.
"A Constituição paulista estabeleceu repasse de 9,58% às universidades e cabe às universidades definir a forma de utilizar. Tenho certeza que o reitor Zago, que, aliás, é daqui de Ribeirão Preto, vai conduzir bem", disse o governador.
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Alckmin reafirmou ainda que, mesmo com a continuidade de baixa no nível Sistema Cantareira após a utilização do volume morto do reservatório, o racionamento e o rodízio estão descartados na capital, assim como nos outros 317 municípios operados pela Sabesp. "Nenhum tem rodízio e nem racionamento de água. Em 90 dias viabilizamos a reserva técnica, disponibilizamos 182 milhões de metros cúbicos de água e os estudos mostram que, com isso, iremos transpor o período seco para chegar à próxima época das águas", concluiu.
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