Cotidiano

Alckmin admite uso parcial de 'volume morto' da Cantareira

O governador de São Paulo afirmou que não pretende utilizar a totalidade dos 400 milhões de metros cúbicos do Sistema Cantareira, que não são utilizados normalmente

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 16/02/2014 às 15:57

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que não pretende utilizar a totalidade dos 400 milhões de metros cúbicos do Sistema Cantareira, que não são utilizados normalmente, o chamado "volume morto", para aumentar a vazão de água da região. Segundo Alckmin, uma primeira análise mostra que, com a técnica de ensacadura e novos canais, será possível usar cerca de 50 milhões de metros cúbicos.

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Apesar de acreditar que não será preciso fazer uso desse potencial hídrico, o governador reforçou a importância de ter um sistema montado para, se necessário, poder aproveitá-lo. "Não adianta ter uma reserva se você não pode usá-la."

Outra alternativa, que pressupõe o uso de bombas, poderia utilizar cerca de 150 milhões de metros cúbicos adicionais de água do total de 400 milhões do volume morto. "Estamos avaliando, em termos de engenharia, o tipo de bomba. Isso está sendo estudado pela Sabesp", comentou.

Segundo Alckmin, uma primeira análise mostra que será possível usar cerca de 50 milhões de metros cúbicos (Foto: Gilberto Marques)

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Ao falar sobre a grande dependência de abastecimento de água da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) por meio do Sistema Cantareira, o governador destacou a Parceria Público Privada (PPP), assinada há seis meses, para trazer água do rio São Lourenço. Segundo ele, o projeto, que deve ficar pronto em 45 meses, vai aumentar em 4,7 metros cúbicos de água por segundo a vazão de água, alta de 6% para a RMSP.

Além disso, Alckmin reforçou que já foram liberados recursos para a construção de duas novas barragens na região: a Pedreira, no rio Jaguari, e a de Duas Pontes, no rio Camanducaia.

As declarações foram dadas durante o início da construção de 804 moradias no bairro do Jaguará, na capital paulista.

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