Cotidiano

Ajuda financeira à Grécia não está na pauta da cúpula do Brics, diz embaixador

Ontem (6), a Presidência russa divulgou que a situação econômica grega seria um dos temas da pauta da reunião

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 07/07/2015 às 18:43

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Os países do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul) não devem tratar da atual crise na Grécia na sétima cúpula que começa amanhã (8) na cidade de Ufá, na Rússia, disse hoje (7) o subsecretário-geral Político 2 do Ministério das Relações Exteriores, José Alfredo Graça Lima. Ontem (6), a Presidência russa divulgou que a situação econômica grega seria um dos temas da pauta da reunião.

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Segundo o embaixador, a princípio, a Declaração de Ufá, que será assinada na reunião, não fará menção à crise grega. “Não excluo que os líderes tratem do assunto. Posso imaginar que haja algum projeto de aproximação [da Grécia] com o grupo do Brics”.

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Sobre a possibilidade do Novo Banco de Desenvolvimento, criado pelo Brics, ajudar a Grécia, Graça Lima disse que, em um primeiro momento, o banco não vai ser útil. “Não se previa que um país da União Europeia pudesse acessar recursos do banco”.

Os presidentes dos bancos centrais dos países do bloco assinaram hoje um acordo para regulamentar a injeção de capital no Novo Banco de Desenvolvimento, também conhecido como Banco do Brics.

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Chamado de Acordo Inter-Bancos Centrais, o texto detalha procedimento e responsabilidade mútuas a serem adotadas pelos bancos centrais do grupo. O acordo regulamenta como cada país contribuirá com o capital autorizado de US$ 100 bilhões da nova instituição financeira, dos quais US$ 50 bilhões são definidos como capital inicial e deverão estar disponíveis assim que o banco começar a operar.

O embaixador informou ainda que a crise na Ucrânia estará na pauta do encontro. “Há um apelo para que todas as partes envolvidas procedam com moderação”, disse.  “Manifestamos preocupação com a situação da Ucrânia, com ênfase para que soluções militares não devem ser contempladas e que o único meio para a conciliação é o diálogo político”, acrescentou Graça Lima.

A cúpula começa oficialmente com um jantar nesta quarta-feira com a presença da presidente Dilma Rousseff e dos demais líderes do grupo. Dilma embarcou na manhã desta terça-feira e chegará por volta das 22h, horário local, a Porto, em Portugal, onde vai pernoitar antes de seguir viagem para a Rússia.

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