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As vítimas do acidente de ontem (24) com o Airbus A320, que ia de Barcelona (Espanha) a Dusseldorf (Alemanha), são originárias de 15 países, informaram hoje (25) as autoridades francesas. A maioria é de nacionalidade espanhola e alemã.
Em entrevista coletiva, o chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius, disse que entre as "nacionalidades comprovadas", a maioria dos passageiros era formada de alemães e espanhóis. O governo espanhol anunciou que do total de 150 mortos, pelo menos 49 são espanhóis e já foram identificados, lembrando que se trata de um número provisório. A empresa aérea, no entanto, a Germanwings, informou que 35 mortos são espanhóis e 72, alemães.
Além dessas duas nacionalidades, o avião levava passageiros da Argentina, Austrália, Bélgica, Colômbia, Dinamarca, Grã-Bretanha, de Israel, do Japão, de Marrocos, do México e da Holanda.
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A lista final, acrescentou o chanceler, "ainda não está finalizada devido a procedimentos aéreos". Ele explicou que, geralmente, é o Estado de partida da companhia aérea que deve fornecer os dados, mas a situação tornou-se mais complexa já que a companhia aérea é alemã e fazia um voo com origem na Espanha, sendo que o acidente ocorreu em território francês.
As equipes de resgate em terra retomaram hoje as buscas pelos restos do avião da Germanwings. O movimento de veículos intensificou-se a partir das 7h horas (2h em Brasília), assim que o sol nasceu na localidade de Seyne-les-Alpes, a poucos quilómetros do lugar do acidente e onde se encontram os serviços de resgate.
As autoridades consideram baixas as probabilidades de algum dos ocupantes do avião ser encontrado com vida. As equipes de resgate tentam abrir caminho até a área onde se encontram, quase pulverizados, os restos do Airbus A320.
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As autoridades francesas montaram um local, em Seyne-les-Alpes, para acolher os parentes das vítimas que queiram se deslocar até lá.