Cotidiano

AirAsia: Exército indonésio anuncia fim das operações de busca

Até agora, apenas 70 corpos foram recuperados das 162 pessoas que estavam a bordo do Airbus A320-200

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 27/01/2015 às 11:50

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O Exército indonésio encerrou hoje (27) as operações, no Mar de Java, para retirada do avião da AirAsia, após várias tentativas fracassadas de recuperar a fuselagem e encontrar mais corpos. O avião caiu no mar em 28 de dezembro do ano passado.

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"As nossas forças foram retiradas" da zona de busca, ao largo da Ilha do Bornéu, declarou o contra-almirante Widodo, que supervisionava as operações de busca e socorro. "Pedimos desculpa às famílias das vítimas", acrescentou.

O chefe da agência de busca e socorro indonésio, Bambang Soelistyo, afirmou que seriam mantidos alguns trabalhos. "Vamos continuar tentando corresponder às expetativas dos parentes das vítimas, mas a operação não terá grande dimensão", disse.

Até agora, apenas 70 corpos foram recuperados das 162 pessoas que estavam a bordo do Airbus A320-200, que fazia a ligação entre a cidade indonésia de Surabaia e Cingapura.

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O Exército indonésio encerrou as operações no Mar de Java (Foto: Divulgação)

Um porta-voz do Exército indonésio, Faud Basya, indicou que a fuselagem estava destruída. "Quando tentamos levantar a fuselagem, ela se partiu. Não podemos encontrar mais corpos", declarou.

Desde sábado (24), as equipes indonésias fixaram flutuadores gigantes à fuselagem, a 30 metros de profundidade, na tentativa de emergir os destroços e recuperar corpos presos. A fuselagem flutuou durante dois minutos, mas voltou a afundar.

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As caixas-pretas foram recuperadas e estão sendo analisadas pelos investigadores que deverão apresentar um relatório preliminar na quinta-feira (29). De acordo com o ministro dos Transportes indonésio, Ignasisus Jonan, o avião fez uma subida rápida, antes de cair no mar.

Um relatório preliminar da agência meteorológica da Indonésia indicou que as condições atmosféricas "desencadearam o acidente". A geada pode ter causado a queda do aparelho, que encontrou nuvens com temperaturas entre 80 e 85 graus Celsius negativos. Vários peritos, no entanto, questionaram esta hipótese, por considerarem que as informações disponíveis eram insuficientes para estabelecer, com exatidão, as causas do acidente.

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