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Uma Câmara um pouco menos afinada com a Prefeitura. Assim deve ser o Legislativo cubatense no biênio 2015/2016, com a eleição, ontem, de Aguinaldo Araújo (PDT) como presidente da Casa para os próximos dois anos.
Aguinaldo foi eleito por seis votos favoráveis — o dele e de César da Silva Nascimento (PDT), Ivan Hildebrando (PDT), Ademário da Silva Oliveira (PSDB), Adeildo Heliodoro dos Santos, o Dinho (SD), e Severino Tarcício da Silva, o Doda (PSB). As presenças de Dinho e de Ademário no grupo de apoio ao futuro presidente sinalizam uma independência maior do Legislativo na relação com o Paço Municipal.
O grupo mais ligado ao Executivo, do atual presidente Wagner Moura (PT), se absteve de votar. Foram quatro abstenções: de Wagner Moura, Jair Ferreira Lucas, o Jair do Bar (PT), Fábio Alves Moreira, o Roxinho (PMDB), e de Ricardo Oliveira, o Queixão (PMDB). Fábio Moura (Pros) não compareceu à sessão e teve a ausência justificada em plenário.
Além de Aguinaldo, a Mesa Diretora também será composta por Ivan Hildebrando (vice-presidente), Ademário Oliveira (primeiro secretário) e César da Silva Nascimento (segundo secretário).
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Ao comentar sua vitória, o futuro presidente do Legislativo cubatense não deixou de alfinetar Wagner Moura (PT) por ele não ter cumprido o compromisso firmado há dois anos, quando foi estabelecido o acordo para as duas eleições da Mesa Diretora (a atual e a próxima).
“Eu deixei de concorrer e atendi ao pedido da prefeita (Marcia Rosa) votando no Wagner Moura. Hoje, ele infelizmente deixou de dar aquele voto de honra, aquele voto de homem, aquele voto de palavra”, comentou, esclarecendo que não via nisso uma traição. “Ele deve ter sofrido tamanha pressão, que chegou a esse ponto”.
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Aguinaldo Araújo afirma que não guardará mágoas. “Eu, como cristão, tenho que perdoá-lo. Deus havia me prometido e cumpriu-se o que Deus falou na minha vida, de que seria o presidente”.
Valorizar os funcionários
O futuro presidente entende que o principal desafio da Mesa Diretora será o de valorizar os funcionários da Casa. “São eles que fazem a máquina andar. Eu não serei um bom presidente se eu não reconhecer o trabalho desses servidores. Precisam ser respeitados”.
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Aguinaldo optou por não dar sua posição sobre a proposta do aumento do número de vereadores em Cubatão. Ele entende que deve prevalecer o consenso sobre a questão. “De momento, não posso falar para não influenciar a escolha. Prefiro aguardar isso.
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