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O novo secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo, Marco Antonio Mroz, disse nesta sexta-feira (4) que não há consenso no governo paulista sobre a necessidade de adotar o racionamento de água no Estado. "Essa questão não está cristalizada no governo. Não há um consenso sobre isso", afirmou Mroz, que é filiado ao PV e era o adjunto da pasta.
A adoção de medidas restritivas para o uso da água do Sistema Cantareira foi defendida pelo presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu. Nesta sexta-feira, o volume de água armazenado no principal manancial paulista, que abastece 47% da Grande São Paulo e a região de Campinas, caiu para 13,2% da capacidade, o mais baixo até agora. Há um ano, esse índice era de 62%.
Mroz, que assumiu a secretaria em substituição a Edson Giriboni, candidato a deputado federal pelo PV nas eleições de outubro, disse acreditar que a água disponível é suficiente para levar o abastecimento até setembro. "Se chover um pouco, vamos chegar até outubro, quando começa um novo ciclo hidrológico." Na avaliação dele, a situação dos mananciais que abastecem a Grande São Paulo ainda está melhor do que a do sistema de geração de energia de Furnas, no sul de Minas.
Segundo Mroz, as medidas técnicas possíveis já foram tomadas pelo governo para o máximo aproveitamento da água. O secretário disse também que o foco do governo é aumentar a disponibilidade de água para abastecer a Região Metropolitana.
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