Cotidiano
A chuva que se prolonga por algumas horas acumula água sobre as copas das árvores; o vento forte - que chegou a 81 km/h na capital paulista - piora a situação
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É a associação de vento forte com chuva contínua a responsável pela queda das árvores, diz Danilo Mizuta, engenheiro florestal e assessor técnico da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras de São Paulo.
A chuva que se prolonga por algumas horas acumula água sobre as copas das árvores; o vento forte - que chegou a 81 km/h na capital paulista - piora a situação, diz.
Segundo a secretaria, 53 árvores caíram em São Paulo no final de semana, 41 delas na madrugada desta segunda (28). Choveu na cidade o equivalente a 20% do esperado para o mês de setembro. O acumulado da chuva é de 192,7 milímetros -a média histórica para o mês é de 67 milímetros.
Mizuta afirma que a prefeitura tem atuado no Pima (Plano Intensivo de Manejo Arbóreo), lançado no final de agosto, que consiste em cruzar dados dos locais onde mais foram registradas quedas de árvores com queixas dos munícipes sobre árvores com risco de cair.
O foco está nas subprefeituras da Sé, Pinheiros, Butantã, Santo Amaro, Vila Mariana, Ipiranga, Lapa e Mooca -segundo a prefeitura, elas têm 42% das árvores do sistema viário de São Paulo, mas concentram 62% das quedas de árvores nos últimos dois anos.
Segundo Mizuta, a prefeitura está bem preparada para atender a demanda dos meses mais quentes, em que chove mais. Há 65 equipes, com dez profissionais cada uma, para atuar no plano de manejo.
Estragos
Mais de 550 mil pessoas ficaram no escuro na madrugada desta segunda em todo o Estado de São Paulo. A maior parte delas na Baixada Santista. Na região de Campinas, foram mais de 52 mil.
As chuvas também causaram estragos na região Sul do país. Municípios do Paraná e de Santa Catarina foram afetados por ventanias, granizo e chuvas desde a última quinta-feira (24).
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