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O Ministério da Integração Nacional autorizou a retirada, por um período de 12 meses, do nome de produtores do Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin). Quase 9 mil trabalhadores rurais com pendências registradas no Cadin serão beneficiados pela medida, publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira (30). Desse total, 5 mil seriam pequenos produtores, que cultivam áreas de cerca de 6 hectares.
A medida, no entanto, só vale para os perímetros irrigados mantidos pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), ligada ao Ministério da Integração. Trabalhadores assentados após a publicação da portaria estão excluídos da medida. As dívidas dos agricultores são relacionadas e à utilização de infraestrutura de irrigação de uso comum, tarifa conhecida como K1, e à titularidade de lotes.
Agora, os produtores poderão contrair crédito em instituições financeiras e aumentar a produção. O governo espera que os agricultores ampliem a produção em 20 mil hectares e gerem cerca de 20 mil empregos a título de investimento nas plantações.
Hoje, chega a R$ 107 milhões a soma dos débitos dos agricultores com nome no Cadin.
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