O Free Flow é um modelo de cobrança de pedágio sem praças físicas, pelas quais os veículos são identificados por sua placa ou etiqueta eletrônica (TAG) / Eixo SP/Divulgação
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Nesta segunda-feira (27), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) mostrou durante uma coletiva de imprensa uma análise dos últimos 14 meses das operações experimentais do Free Flow, novo modelo de cobrança de pedágios sem praças físicas. Foram implantados testes em três locais na BR-101, operadas pela CCR RioSP, e os resultados foram dados como satisfatórios. Os testes ainda irão prosseguir por mais um ano.
Durante o período de março de 2023, a inadimplência na concessão ficou em 12,49%, chegando a ter uma mínima de 8,96% em janeiro deste ano. Em março, o valor ficou na casa de 9,70%. Trafegaram pelo local neste tempo, 15,9 milhões de veículos, pelos quais 772 mil foram multados por inadimplência e 38 mil tiveram suas cobranças invalidadas após erros do equipamento (como pagamentos não constatados e cobrança dupla).
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Embora tenha conquistado uma avaliação positiva por parte da ANTT e da CCR, o sistema vem sendo alvo de várias reclamações. Em abril deste ano, a Justiça Federal, ao ser acionada pelo Ministério Público, suspendeu 32 mil multas aos usuários que não pagaram o pedágio. No caso o MP constatou que houve falha do sistema.
O Free Flow é um modelo de cobrança de pedágio sem praças físicas, pelas quais os veículos são identificados por sua placa ou etiqueta eletrônica (TAG). Quem não é cobrado momentaneamente, tem um prazo de 15 dias para efetivar o pagamento. Após este prazo, o motorista recebe uma multa de R$ 195,23 e uma infração grave de trânsito. O intuito é dar maior rapidez e agilidade aos motoristas nas rodovias.
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