Cotidiano
A mesma fonte afirmou que Cabul foi avisada da morte pelas autoridades paquistanesas, pouco depois do início das negociações entre o governo afegão e os rebeldes talibãs
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O governo afegão anunciou hoje (29) que investiga as informações relativas à morte do mulá Omar, líder supremo dos talibãs afegãos, em fuga desde o fim de 2001.
O anúncio foi feito pelo porta-voz da presidência do Afeganistão, Sayed Zafar Hashemi, depois de várias fontes terem divulgado a morte do chefe rebelde afegão. Uma fonte da segurança afegã disse à agência de notícias EFE que o Afeganistão foi informado pelo Paquistão da morte do líder dos talibãs "há dois ou três anos".
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A mesma fonte afirmou que Cabul foi avisada da morte pelas autoridades paquistanesas, pouco depois do início das negociações entre o governo afegão e os rebeldes talibãs.
Os talibãs não confirmaram oficialmente a morte do mulá Omar, que não é visto em público desde a entrada da coligação internacional, liderada pelos Estados Unidos, em 2001, que levou à queda do governo talibã.
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Não é a primeira vez que surgem informações sobre a morte ou doença do líder supremo dos talibãs. "Vimos notícias sobre a morte do líder talibã afegão mulá Omar no momento não podemos confirmar, nem negar essas informações", disse Hashemi, em entrevista à imprensa.
"Estamos investigando essas notícias e faremos um comentário assim que for confirmada a veracidade dos relatos", acrescentou.
Na sexta-feira (31), tem início uma segunda rodada de negociações de paz entre os rebeldes e representantes do governo afegão, que deverá ocorrer no Paquistão.
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A morte de Omar, caso se confirme, representa um revés significativo para o movimento rebelde talibã, que luta contra Cabul há quase 14 anos, com divisões internas e ameaçado pela crescente presença do grupo radical Estado Islâmico (EI) no Sul da Ásia.
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