Aeroporto de Guarujá: obras de Terminal de passageiros seguem sem previsão

A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras (Seinfra) de Guarujá revelou que ainda não há data prevista para a ordem de serviço para o início da construção do Terminal de Passageiros e Serviços (TPS) do Aeroporto Civil Metropolitano que está dentro da área da Base Aérea de Vicente de Carvalho.

As obras da pista de pouso e decolagem foram concluídas no último dia 24.

A nova pista possui 1.390 metros de extensão, superando a do Aeroporto do Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

Agora, a pista aguarda os trâmites necessários junto à Prefeitura, Infraero e ANAC para sua homologação como aeroporto civil, permitindo atender a região do litoral de São Paulo. A obra teve um investimento de R$ 14 milhões.

Além da pista, o projeto incluiu o cercamento completo da área, garantindo a segurança das operações aéreas.

O acesso ao futuro aeroporto foi totalmente revitalizado a fim de preparar toda a estrutura viária para receber moradores e turistas nessa região.

A Fase 1, que contempla serviços na Avenida Áurea Gonzalez (entre a Rodovia Cônego Domênico Rangoni e a Avenida Acaraú), tem mais de 70% de execução já concluída. O valor contratual é de R$ 8.122.097,74.

Já a Fase 2, com obras na Avenida Presidente Vargas e na Rua São Paulo, tem pouco mais de 30% dos serviços executados. O valor contratual é de R$ 19.160.150,30, com recursos da Secretaria Estadual de Turismo.

Nos dois trechos, são realizados demolição de guia, sarjeta, passeio, abertura de caixa, drenagem, tampas e bocas de lobo, poço de visita, construção de guia, sarjeta, passeio, travessias com aduela, rampas da ciclovia, pavimentação asfáltica com aplicação de binder e capa, além da construção de ciclovia.

É esperado que o aeroporto impacte positivamente na economia da Baixada Santista, gerando empregos e arrecadação de impostos.

Ele é estratégico para o turismo de lazer e de negócios, além de estar próximo do Porto de Santos. Sua construção deve impulsionar o desenvolvimento das áreas comerciais e residenciais da região, além de atrair investimentos em turismo para o litoral paulista.