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Pelo menos cinco pessoas morreram carbonizadas, na manhã deste sábado, 27, após a queda e explosão de um helicóptero nas proximidades do km 229 da Rodovia Rio-Santos, em Bertioga (SP). O local é composto por manguezais e uma mata fechada.
De acordo com o sargento André Vieira, da Polícia Militar, os corpos carbonizados permaneciam no interior da mata e não poderiam ser removidos até a chegada dos técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) prevista somente para o fim da tarde.
Conforme dados preliminares, não houve sobreviventes. Informações não confirmadas até 13 horas indicavam que havia um casal e duas crianças no helicóptero, além do piloto, que também morreu.
Passava das 10 horas, quando a proprietária do Sítio São João, Lúcia dos Santos Silva, ouviu um barulho muito forte nas proximidades da sua residência, a uma distância de 1 quilômetro da estrada. É comum naquela região a decolagem de aeronaves nas proximidades das marinas localizadas ao longo da Rodovia Manoel do Rego (Rio-Santos).
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O helicóptero é da empresa Helimarte, que opera a partir do Campo de Marte, na zona norte da capital paulista. A empresa confirmou que o avião havia saído da base aérea paulistana com destino ao litoral, mas não deu nenhuma informação à imprensa até as 14 horas de ontem.
Um helicóptero da mesma companhia, a serviço da Prefeitura de São Paulo, caiu na zona norte da cidade em janeiro do ano passado.
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Os acidentes com helicóptero, entretanto, são a minoria dos casos de acidentes aéreos, segundo estatísticas do Cenipa. Nos últimos 10 anos, cerca de 10% dos acidentes aéreos graves envolveram helicópteros - a estatística é liderada por aviões. 20% dos acidentes foram em São Paulo.
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