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Após a polêmica em relação à venda de camisetas nos Estados Unidos com conotação sexual para a Copa do Mundo, a Adidas afirmou na tarde desta terça-feira que a linha não estará mais à venda em suas lojas. De acordo com a empresa, a opinião dos consumidores é sempre acompanhada de perto. "Os produtos em questão não mais serão comercializados pela marca", divulgou a companhia de material esportivo em nota oficial.
A linha de produtos da Adidas fez com que a presidente Dilma Rousseff declarasse, nesta terça-feira, que o Brasil está pronto para combater o turismo sexual durante a Copa do Mundo. "O governo aumentará os esforços na prevenção da exploração sexual de crianças e adolescentes do Brasil", disse ela, por meio do seu perfil no Twitter.
A Embratur também repudiou as camisetas. "O governo brasileiro discorda dessa linha de produtos, não aceitamos o turismo sexual. Claro que as pessoas podem namorar durante a Copa, mas não queremos uma mercantilização disso. Acaba sendo, inclusive, um desserviço à própria marca, porque ela está se associando a um tema muito negativo", afirmou Flávio Dino, presidente do Instituto Brasileiro de Turismo.
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De acordo com a Adidas, a edição das camisetas era limitada e estaria disponível apenas para venda nos Estados Unidos. Na loja virtual da empresa, duas camisetas ligadas à Copa no Brasil traziam mensagens de duplo sentido. Uma delas apresenta a frase "Lookin to score", que pode ser traduzida por algo como "em busca dos gols", mas também é uma expressão que significa "pegar garotas".
A outra camiseta coloca um coração amarelo que pode ser enxergado no formato de nádegas de uma mulher com um fio dental verde. Também passa uma mensagem de duplo sentido e fala "Eu amo o Brasil".
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