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O número de acessos em banda larga fixa e móvel alcançou 89,3 milhões em novembro, segundo dados da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). De acordo com o levantamento, 32 milhões de novos acessos foram ativados nos últimos doze meses, o que representa um crescimento de 56% frente a novembro de 2011.
A expansão mais significativa se deu na banda larga móvel, que apresentou 78% de crescimentos em doze meses. O segmento de internet rápida pela rede móvel alcançou 69,3 milhões em novembro, a um ritmo de ativação de um novo acesso por segundo. Na banda larga móvel, 56 milhões são de conexões de celulares de terceira geração (3G), incluindo os smartphones, e 13,3 milhões de terminais de dados, entre eles modems de acesso à internet e chips de conexão máquina-máquina (M2M).
A banda larga 3G avançou também em cobertura, com crescimento de 50% nos últimos doze meses. As redes de terceira geração estão instaladas em 3.203 municípios, onde moram 87,3% da população. Esse total supera em mais de três vezes as obrigações de cobertura previstas no edital, que são de conectar 928 municípios até abril de 2013. Só neste ano, de janeiro a novembro, 553 novos municípios receberam as redes 3G.
Os acessos em banda larga fixa, por sua vez, somaram 20 milhões em novembro. Desse total, 1,6 milhão de conexões foram ativadas nos últimos doze meses. A infraestrutura de banda larga fixa está presente em todos os municípios brasileiros. É por meio dessas redes que as concessionárias atendem com banda larga gratuita a mais de 66 mil instituições públicas de ensino fundamental e médio, pelo programa Banda Larga nas Escolas.
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Para a continuidade dessa expansão da banda larga no Brasil são necessárias políticas públicas e legislações que incentivem a ampliação da cobertura e a oferta de novos modelos de negócios, com diferentes produtos para atender a diferentes demandas. O avanço nas legislações locais já pode ser comprovado no Rio de Janeiro, em Olinda e no Distrito Federal, que editaram recentemente novas regras de incentivo à expansão da infraestrutura.
As prestadoras de serviços de telecomunicações continuam investindo pesadamente e contribuindo para o desenvolvimento sustentável do País, com a inclusão de mais brasileiros.
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