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Cerca de 2 mil pessoas se concentram nos arredores da praça Tahrir, na capital egípcia, para protestar contra a absolvição do ex-ditador Hosni Mubarak das acusações de participação na morte de manifestantes no levante popular de 2011. A chamada "Primavera Árabe" provocou a deposição de Mubarak, que se encontrava no poder há três décadas.
A decisão da Justiça do Egito põe fim a qualquer esperança de ação judicial para se apurar as responsabilidades pelas centenas de vítimas da revolta. Quatro anos após a queda de Mubarak, muitos ainda temem por sua segurança, em um país em que protestos não autorizados podem rendem duras penas. Os que têm coragem de se manifestar se mostram contra os militares e seu ex-chefe, Abdel-Fattah el-Sissi, agora presidente do país. "O povo quer derrubar o regime", gritam os manifestantes.
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