Cotidiano

'A última palavra' é da prefeitura, diz Haddad sobre fechamento da Paulista

A informação foi confirmada pelo prefeito Fernando Haddad (PT) nesta sexta-feira (16). Assim, o trânsito da Paulista estará bloqueado a partir deste domingo (18), das 9h às 17h

Publicado em 16/10/2015 às 13:38

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A Prefeitura de São Paulo vai manter a avenida Paulista, na região central da cidade, fechada para carros e aberta para pedestres aos domingos, mesmo a contragosto do Ministério Público.

A informação foi confirmada pelo prefeito Fernando Haddad (PT) nesta sexta-feira (16). Assim, o trânsito da Paulista estará bloqueado a partir deste domingo (18), das 9h às 17h.
"Nós já fizemos duas experiências muito exitosas, não tem nenhum impacto na região", disse o petista.

A avenida -uma das mais movimentadas da cidade- já foi fechada três vezes neste ano: na Parada Gay (em junho), na inauguração da ciclovia da Paulista (também em junho) e no segundo teste da avenida fechada para os carros (em agosto). Uma pesquisa feita pelo Ibope no final de setembro apontou que dois terços dos paulistanos aprovam usar a Paulista como espaço fixo de lazer aos domingos.

O Ministério Público argumenta que o bloqueio do trânsito fere um acordo de 2007  (Foto: André Tambucci / Fotos Públicas)

Haddad afirmou ainda que vias em pelo menos sete subprefeituras já podem ser fechadas para carros a partir do primeiro domingo de novembro. A prefeitura, contudo, não informou os locais.

O Ministério Público argumenta que o bloqueio do trânsito fere um acordo de 2007 -conhecido como TAC (Termo de Ajustamento de Conduta)- em que a prefeitura se comprometia a fechar a avenida apenas três vezes por ano. Para Haddad, o acordo perdeu validade depois que a Política Nacional de Mobilidade Urbana foi aprovada, em 2012.

"De acordo com o Plano Nacional de Mobilidade, cabe ao poder local a determinação. A última palavra é do município", afirmou. "Existe uma lei federal, estamos cumprindo essa lei.

A promotoria havia recomendado que fosse mantido ao menos duas faixas de rolagem (uma em cada sentido) livres para o tráfego de veículos. Haddad afirmou que os engenheiros da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) foram unânimes ao dizer que a faixa poderia colocar os pedestres em risco.

"A decisão é técnica, não pode ser política. Se a CET considera que manter uma faixa aberta vai colocar em risco os pedestres e ciclistas, tendo a entender que o Ministério Público vai ser sensível a uma argumentação técnica", disse o prefeito.

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