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O sonho da casa própria está ainda mais próximo para cerca de 18 famílias de Praia Grande. Neste sábado (28), a Secretaria de Habitação realizou o Cadastro Socioeconômico Habitacional. Para facilitar o acesso dos moradores foi montado um esquema especial, utilizando 28 escolas municipais, em pontos estratégicos na Cidade, além de funcionários de todas as secretarias, responsáveis em coletar os dados dos interessados.
As famílias participantes realizaram um pré-cadastro nas escolas municipais mais próximas de onde residem, de 11 a 20 deste mês. O Cadastro Socioeconômico Habitacional tem como público alvo grupos familiares residentes na Cidade, conforme os critérios estabelecidos pelo Conselho Gestor do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social de Praia Grande, atendendo pré-requisitos estabelecidos pelo Ministério das Cidades e a Sehab. O novo cadastro foi obrigatório também para as famílias com ficha de atendimento junto à Sehab.
Um dos pontos de cadastro, a Escola Municipal Thereza Magri, no loteamento Maxiland, Bairro Antártica, em apenas uma hora de funcionamento, atendeu cerca de 100 famílias e contava com uma fila com mais de 250 pessoas a espera. O casal Everton Fernando Dos Santos Leonardo, porteiro, 24 anos, e Andressa de Assis Tolentino, 17 anos, foram um dos primeiros a chegar à unidade, acompanhados da filha Alexia Sophia de Assis Santos.
Moradores do Bairro Vila Sônia, atualmente a família paga R$ 330 de aluguel. “Fomos atraídos pelas facilidades que a Prefeitura nos traz. Se formos beneficiados pagaremos parcelas mais baixas do que gastamos com o aluguel atualmente. Seria a realização de um sonho”, destacou Leandro.
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Quem também compareceu a E.M. Thereza Magri foi a manicure Kamylla Macedo, 24 anos, junto com o filho de Kauã Oliveira, 4 anos. Atualmente, eles residem em uma casa localizada em área invadida, no final do loteamento Maxiland, Bairro Antártica. “Vivemos em uma área sem estrutura alguma. Seria a possibilidade de mudar para uma residência muito melhor”, explicou.
Outra unidade utilizada como ponto de cadastro foi a E.M. Antônio Peres Ferreira, no Bairro Vila Sônia. No local, o movimento durante todo o dia também foi intenso. Morador do Bairro Antártica, o porteiro Laércio Araújo, 54 anos, também se cadastrou com o objetivo de sair do aluguel. “Moro numa casa muito simples, com a minha esposa. Minha expectativa agora é de ser contemplado e mudar de vida”, projetou.
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Objetivo – O Cadastro Socioeconômico Habitacional servirá para atender a três públicos: idosos (acima de 60 anos); pessoas com deficiência física e/ou famílias que comprovem a presença de integrante do grupo familiar com deficiência física ou intelectual através de laudo
médico; e público geral, que comprovadamente não possuam moradia e/ou que não tenham sido beneficiadas anteriormente em projetos habitacionais em todo território nacional.
De acordo com o secretário de Habitação, Alexsander Ramos, essa foi a primeira etapa. “Faremos o cruzamento dos dados cadastrados. Em cima disso, dividiremos as famílias em duas classes: faixa 1, com renda bruta mensal de até R$1.600,00; e faixa 2, com renda de até R$ 3.000,00”, completou.
A divulgação final com a lista dos moradores inscritos e cadastrados será divulgada pela Secretaria de Habitação, no prazo de 30 dias. “Em cima dos dados verificaremos quais bairros têm maior necessidade de novas moradias, para evitar assim, grandes deslocamentos de famílias com a contemplação das novas moradias, a partir do ano que vem”, finalizou Ramos.
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