Caseiro ratificou o que o Diário publicou meses atrás / Divulgação
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O vereador e médico infectologista Marcos Caseiro (PT), hoje a voz mais contundente da Câmara de Santos, fez um recente pronunciamento alertando sobre uma questão bastante conhecida dos leitores do Diário do Litoral, envolvendo ZEIs – Zonas Especiais de Interesse Social.
Caseiro está ‘pistola’ com a aprovação, pelo Conselho de Desenvolvimento Urbano (CMDU) de Santos, da continuidade de um processo referente a duas áreas na Avenida Ana Costa que foram destinadas à construção de habitação popular.
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“A decisão ignora a participação social, fragiliza as áreas de ZEIs, empurra moradores de baixa renda para regiões onde a oferta de serviços públicos é menor e privilegia uma grande empresa do ramo imobiliário. Mas tudo isso só foi possível porque temos um Poder Legislativo que não legisla a favor do povo, mas de interesses privilegiados”, disparou o parlamentar.
Caseiro ratificou o que o Diário publicou meses atrás dando conta que, no Governo Bolsonaro, essas áreas da união foram vendidas para uma construtora que comprou sabendo exatamente que eram ZEIs para pagar um valor muito mais vantajoso por elas.
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Tudo isso porque, ano ano passado, foram aprovadas mudanças no Plano Diretor a pedido do Governo criando a possibilidade de áreas de Zeis terem seus destinos mudados. Ou seja, os terrenos, que deveriam receber moradias populares, agora vão acolher um empreendimento de alto padrão.
“O prédio de luxo será erguido pela Construtora Macuco, que comprou a área social por uma bagatela”, ratifica o médico.
Em troca, a empresa destinará pouco mais de cinco milhões para a Prefeitura construir moradias populares, bem longe das áreas nobres.
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“Provavelmente as unidades em locais onde falta lazer, cultura e eficiência nos serviços. Lá onde os alagamentos são mais constantes e de onde as trabalhadoras e os trabalhadores gastam mais tempo para chegar no emprego”, ressalta o vereador.
Segundo afirma, os terrenos conquistados pelos movimentos sociais na avenida importante da Cidade agora vão ser objeto de lucro para o ramo da construção civil porque a Câmara, os representantes do governo no CMDU e o próprio prefeito Rogério Santos trabalham de costas para a população que mais precisa das políticas públicas.