Os supostos crimes do vereador seriam violação de sigilo funcional, perseguição, violência psicológica e difamação / Reprodução
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Informações extraoficiais dão conta que a secretária de Segurança Pública de Santos (SP), Raquel Kobashi Gallinati Lombardi, estará na próxima quarta-feira (16), às 16 horas, na Câmara de Vereadores, para acabar explicar aos parlamentares a intriga com o vereador Allison Sales (PL), publicada ontem pelo Diário.
Segundo fontes, mesmo sua convocação sendo rejeitada pela Casa de Leis, Raquel quer se manifestar de forma aberta e sem filtros, diferente do secretário de Desenvolvimento Social Elias Júnior que, apesar de denúncias relacionadas a sua pasta, se reuniu a portas fechadas com parlamentares antes da audiência pública que discutiu a situação de pessoas em situação de em Santos, que gerou poucos resultados práticos.
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Raquel está solicitando a instauração de inquérito policial contra o Sales para apurar supostos crimes de violação de sigilo funcional, perseguição e violência psicológica e difamação por meio de rede social ao sugerir a prática de peculato e outros ilícitos administrativos. Detalhe. Ela também é filiada ao PL.
Peculato é um crime cometido por funcionário público que desvia ou se apropria de dinheiro, bens ou valores públicos ou particulares. O crime é praticado contra a administração pública. Sales denunciou uso supostamente irregular e descaracterizado de veículo oficial.
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Procurada pela reportagem, Raquel alega que não cometeu irregularidades e que os deslocamentos estavam ligados a compromissos profissionais, especialmente relacionados à sua função pública. A utilização da viatura também se justificou, segundo conta, pelas ameaças de morte que sofreu no exercício do cargo. Disse ainda que Sales induziu a população ao erro a expondo como agente de segurança pública e a sério e concreto risco sua integridade física.
Alisson disse que em nenhum momento desacatou ou desrespeitou Raquel, apenas cobrou via Câmara e online um posicionamento sobre o uso do veículo, objeto de denúncias de munícipes e de servidores públicos inconformados com o que constataram.
Além disso, revelou que alguns munícipes chegaram a dizer que iriam denunciá-lo por prevaricação caso não investigasse a questão e que vai continuar fiscalizando. Por fim, que irá se defender em caso de algum processo e vai pedir uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) na Câmara, antes de encaminhar a situação ao Ministério Público.
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