Contraponto

Confronto entre vereador e secretária acaba expondo PL em Santos

Partido Liberal (PL) ficou em uma situação conflitante em Santos

Carlos Ratton

Publicado em 15/04/2025 às 08:14

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Os supostos crimes do vereador seriam violação de sigilo funcional, perseguição, violência psicológica e difamação / Reprodução

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O confronto recente entre o vereador Allison Sales e a secretária de secretária Municipal de Segurança Pública, Raquel Kobashi Gallinati Lombardi, acabou colocando o Partido Liberal (PL) de ambos de forma explícita em uma situação conflitante em Santos.

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Em nota oficial, o Diretório Municipal do partido manifesta apoio a Sales por acreditar que ele está exercendo legitimamente sua função parlamentar de fiscalizar e cobrar esclarecimentos do poder Executivo de Santos sobre a questão envolvendo o suposto uso indevido de um veículo municipal.

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“É direito e dever do vereador convocar secretários, requisitar informações e cobrar transparência na gestão pública, especialmente em áreas essenciais como a segurança. Nenhum agente público está imune à crítica nem isento de prestar contas à sociedade”, aponta a nota.

Ainda segundo a nota: “é motivo de preocupação que um agente público (no caso Raquel), ao ser questionado por sua atuação na gestão municipal, recorra ao Poder Judiciário diante do exercício regular e legítimo da atividade parlamentar”. 

Vale lembrar que Raquel está solicitando a instauração de inquérito policial contra o Sales para apurar supostos crimes de violação de sigilo funcional, perseguição e violência psicológica e difamação por meio de rede social ao sugerir a prática de peculato e outros ilícitos administrativos.   

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O PL santista vai mais longe. Reforça que a nomeação de Raquel Gallinati por Rogério Santos “não foi feita com o aval, indicação ou alinhamento do PL, tratando-se de decisão pessoal, como já foi registrado pelo presidente estadual da legenda, Tadeu Candelária, antes das eleições, conforme a própria declaração na nota expõe.  

“Qualquer filiado ou filiada do PL que venha ocupar emprego ou cargo comissionado na Prefeitura de Santos (ou qualquer outra administração em que o partido seja oposição) não se dá por indicação do PL e nem representa qualquer vínculo da nossa legenda com essa gestão ou qualquer outra, que nesse pleito eleitoral seja nosso adversário político”. Procurado, Candelária não se manifestou se mudou de ideia sobre a questão. 

No final das contas, vai ser interessante acompanhar caso a briga se intensifique por intermédio da possível abertura de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), cujo requerimento aprovado conta com a assinatura de sete parlamentares, entre eles Fábio Duarte; Rui De Rosis Júnior e Sérgio Santana – todos da sigla, PL a qual Raquel também é filiada. Que rufem os tambores!!!

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