O escritor, jornalista e pesquisador Alessandro Atanes / REPRODUÇÃO/YOUTUBE
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O escritor, jornalista e pesquisador Alessandro Atanes, em sua coluna online Notas do Atanes, afirma que esperou 31 dias (entre 7 de fevereiro a 10 de março último) a Secretaria de Comunicação e Economia Criativa da Prefeitura de Santos responder questionamentos relacionados à Biblioteca Municipal Alberto Sousa.
Pelo que escreveu, não ficou nada satisfeito: "respondeu a mensagem, mas não as perguntas, porque nenhuma delas foi respondida", afirma Atanes, que cobrou reformas no equipamento público.
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Baseado em promessas de um card divulgado pelo próprio prefeito Rogério Santos (Republicanos) para o equipamento, Atanes quis saber, entre outras coisas, quais as causas que fizeram com que nenhum projeto de recuperação do local fosse iniciado no primeiro governo, nem na administração anterior, da qual Santos era secretário de Governo.
No entanto, segundo afirma, "a resposta completa tem seis parágrafos, 2.209 caracteres, dos quais 194 (os destacados acima, apenas 8,78%) tratam da Biblioteca, empurrando a questão para a dependência de um hipotético "estudo técnico e orçamentário".
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Mais de 90% da resposta fala de outras ações e atividades relativas à Literatura e à promoção do livro. "Na minha opinião, essa massa só revela o tamanho da enrolação", dispara o escritor.
Bastante irritado, o escritor foi em frente: "não preciso que me respondam sobre o que não perguntei, acompanho as ações da Secretaria de Cultura ou mesmo da Casa das Culturas. Um dos parágrafos fala do Leia Santos, que considero uma das práticas mais exitosas de política pública para a leitura na cidade", completa.
O pesquisador encerra sua indignação alertando que, entre as perguntas enviadas de 7 de fevereiro à Prefeitura de Santos, uma delas era direcionada ao próprio Rogério Santos. Perguntou quais livros estavam em sua cabeceira e quais eram suas preferências de leitura.
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Sem resposta, Atanes dispara: "caro prefeito (Rogério Santos), não precisa me responder, não saberemos o que lê, mas ouça o curador que o senhor mesmo nomeou para a Casa das Culturas de Santos (Flávio Viegas Amoreira): "Precisamos de uma Biblioteca Central revitalizada".