Tintos e Tantos Outros, o sabor e o saber do vinho
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Foto: Divulgação
É comum os degustadores apreciarem vinhos sempre dos mesmos países, tais como Chile, Argentina, Portugal, Itália, Espanha e França. Por esta razão nos encontros de vinhos gosto de perguntar qual país, diferente destes, já apreciou. Surge de vez em quando, Uruguai, África do Sul, Estados Unidos e Nova Zelândia. Aproveito, então para dizer que gostei de um grego. E você que resposta daria?
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Abro assim a coluna porque a Zahil Importadora está comunicando que uma das marcas pertencentes ao seu portfólio está na lista TOP 50 Melhores Vinhedos do Mundo 2023. É a vinícola Chateau Kefraya, que fica no Líbano. Você já tomou vinho deste país?
Com mais de 50 anos de história o Château Kefraya é o segundo maior produtor de vinhos de qualidade do Líbano. Sua produção enológica começou em meio à Segunda Guerra Mundial, mas foi com a safra de 1996 e o lançamento de seu "Comte de M" que obteve a repercussão internacional.
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Localizado no Vale do Bekaa, no coração do Líbano, o château honra uma região em que se faz vinho há mais de 5.000 anos com uma qualidade que impressiona. Seus mais de 300 hectares de uvas produzem vinhos com grandes semelhanças aos de Bordeaux e do Rhône, com as principais variedades dessas regiões e experimentações com uvas nativas libanesas.
Por sinal o Líbano é um dos mais antigos produtores de vinho do mundo, com vinhedos descritos nos textos bíblicos e templos ao deus Baco. Sua produção, proibida durante séculos pelo domínio otomano, manteve-se graças à minoria cristã e foi retomada em função da demanda gerada pelos franceses no século XIX. O Vale do Bekaa, centro da produção vinícola do país, sofre com os bombardeios em períodos críticos, mas seu excelente terroir faz com que os vinhos de qualidade que ali são produzidos figurem entre artigos de coleção e apreciação por todo o mundo.
“Um novo amor é como um novo vinho. Deixe que envelheça um pouco e, então beba-o com deleite”
Autor Desconhecido
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