Tintos e Tantos Outros, o sabor e o saber do vinho
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A história que quero contar hoje é que nem sempre as garrafas de vinho tiveram rótulos. Isso por que durante muito tempo as identificações do tipo da uva, da safra, do fabricante eram apenas gravadas nas barricas. A situação só começou a mudar no final do século XVIII, com a invenção da litografia, a técnica que veio permitir a impressão de gravuras.
No século XIX franceses e alemães utilizavam a informação do vinho em rótulos para divulgar suas excelentes safras em sinal de distinção social. Os primeiros rótulos eram limitados e quase privados, só mesmo para atender quem tinha muitas posses. A grande maioria das garrafas de vinhos continuavam sendo vendidas sem rótulo algum.
A história narra que em Portugal o vinho do Porto começou a ser rotulado em 1869 por encomenda de Dona Antónia A. Ferreira que engarrafava seus vinhos que deram origem à Quinta do Vesúvio de D. Antónia. Famosíssimo até hoje.
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Ainda hoje, em muitos restaurantes de Portugal são oferecidos vinhos da casa que chegam à mesa sem nenhum rótulo. Eu mesmo tomei um desses almoçando a beira do Rio Douro, na cidade Peso da Régua. A garrafa custou só três euros e o vinho agradou a todos.
“Não aceite vinhos ruins, amizades falsas e amores frios”
Autor Desconhecido
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