Todo apreciador de vinho já correu o perigo de se tornar um enochato. Este é um desafio que todos que falam sobre vinho devem estar atentos para não cair na armadilha. A linha é bastante tênue entre ser aquele que sabe passar informações e curiosidades sobre a arte do vinho e em seguida se tornar um enochato por não saber parar no momento certo.
Sem dúvida a cultura do vinho é fascinante e o desejo de passar adiante o que aprendeu coça a língua, mas é preciso identificar o local adequado, o momento justificável e acima de tudo ter a sensibilidade de perceber se é esse o desejo da plateia, seja ela de uma ou mais pessoas.
Não é toda hora que é preciso descrever o vinho como se estivesse em uma degustação. Seus amigos querem mesmo é aproveitar o momento fazendo do vinho só mais um ingrediente daquele feliz encontro.
Principalmente no restaurante, durante o serviço do vinho prove-o de forma rápida. Lembre-se que não é necessário gastar um tempo enorme girando e cheirando a taça. Se está acostumado a fazer isso, pare imediatamente. Saiba que essa atitude é um forte sintoma do enochato.
No mundo do vinho somos todos eternos aprendizes e quem sempre aprende mais são os que de forma humilde se dispõem a buscar cada vez, mais informações.
“O Champanhe é único vinho que deixa a mulher mais bonita depois de beber”
Madame de Pompadour