Hoje encontramos vinhos Pinot Noir produzidos em diversos países. Mas essa uva é originária na região de Borgonha, na França. Curiosamente na maioria das garrafas francesas os rótulos não trazem o nome da uva, mas sim da sua região, no caso “Bourgogne”, todavia países como Chile, Estados Unidos, Nova Zelândia e até o Brasil já começam a se destacar na produção deste tipo de vinho.
Para quem pensa que a Pinot Noir só é utilizada nos tintos, é bom dizer que esta uva é amplamente utilizada na produção daqueles que estão entre os melhores champanhes e espumantes do mundo.
Embora pertença à família das uvas escuras, a Pinot Noir possui uma tonalidade mais suave se comparada as demais variedades de uvas tintas. Por isso é considerada a uva mais branca das tintas. Tradicionalmente apresenta cor vermelha clara, mantendo um tom entre o rosado e o violáceo.
Trata-se de um vinho marcado pela perfeita combinação de aromas de frutas frescas (morango, framboesa, amora e cereja) com flores (violeta e rosa). Tem aromas terrosos, lembrando cogumelos ou raízes como cenoura, enfim, um vinho deliciosamente aromático, mantendo a característica leve e elegante.
O sabor por causa dos taninos mais suaves da uva produz um vinho muito fresco, delicado e elegante. É sedoso e de fácil apreciação, que não agride ao paladar, principalmente dos iniciantes nas degustações de vinhos tintos. Sua acidez é na medida certa. Vale acrescentar que será sempre um vinho seco, não sendo jamais suave ou doce.
O clima perfeito para tomar e servir um Pinot Noir consiste em dias e noites com temperatura entre o fresco e o quente, ou seja, trata-se da escolha perfeita para as estações da primavera e verão.
“O vinho nas vitórias é merecido e nas derrotas, necessário”
Autor desconhecido