Tintos e Tantos Outros, o sabor e o saber do vinho
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Foto: Divulgação
Imagina uma vinícola super-afamada que prefira produzir em cada safra menos de 2 mil garrafas. Parece impossível não é? Mas saibam que ela existe e fica no coração da Vidigueira, no sopé Sul da Serra do Mendro, em solos xistosos de textura Franco Arenosa e Franco Limosa, onde são plantadas as vinhas, que deram origem ao vinho Natus Branco. A produção é de apenas 920 garrafas.
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Suas castas tradicionais, são majoritariamente a Roupeiro, Antão Vaz e Gouveio, que colhidas à mão, pisadas a pé durante dois dias, tem estágio de oito meses feito nas barricas de fermentação em borras totais, com uma agitação ligeira a cada mês.
Ali também estão plantadas as vinhas não armadas, que deram origem ao vinho tinto Natus, com produção anual de 740 unidades. Suas uvas, a Trincadeira e a Castelão são colhidas à mão e pisadas a pé. Ao arranque espontâneo da fermentação, as uvas foram prensadas e o mosto mantido em Talhas de barro não revestido do século XIX até o fim da fermentação alcoólica. Posteriormente, o vinho estagiou por 12 meses em Pipas centenárias de Carvalho e Castanho Português.
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A Natus Vini é uma vinícola boutique alentejana que possui produção anual inferior a 2 mil garrafas de vinhos. É o projeto pessoal do inquieto e brilhante enólogo Hamilton Reis, que possui uma carreira de destaque na enologia portuguesa, tendo atuado em algumas das casas mais importantes do Alentejo.
A produção artesanal, com vinha plantada à mão, sem o auxílio de máquinas, aplicação de adubos, pesticida, herbicida e inseticida, é essencial para a preservação da flora e da fauna do local, e pela qualidade dos produtos finais.
No regresso ao passado de um Alentejo de tintos de cor aberta, com maior frescura e elegância, vinhos brancos untuosos, densos e ricos, reside o maior tributo à região. A Natus Vini tem como objetivo ser referência no setor de vinhos de caráter e identidade familiar, de qualidade superior, respeitando e preservando a natureza.
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“O vinho dá força ao coração. Dá calor ao rosto. Tira a melancolia. Alivia o caminho. Dá coragem ao mais covarde. Faz esquecer todos os pesares”
Assim disse Spiñel
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