Tintos e Tantos Outros, o sabor e o saber do vinho
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Foto: Divulgação
O mundo do vinho consegue até modificar o sentido gramatical. Querem ver: O contrário da palavra leve para os apreciadores de vinho não é pesado, mas sim forte e robusto. Já o contrário de forte não é fraco, mas sim leve, tranquilo, suave.
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Na verdade a indústria vinícola existe por causa das propriedades inigualáveis da pequenina uva. Quando madura tem um alto teor de açúcar que ao ser fermentado produz álcool. A uva possui também ácidos que ajudam a balancear a doçura.
O produtor deve saber definir o melhor momento da colheita. Com o amadurecimento as uvas aumentam o índice de açúcar, do tanino, da coloração e dos componentes do sabor, mas a acidez diminui. A vindima, (colheita), antecipada gera vinho de gosto verde e ácido, já a tardia demais produz vinhos sem a estrutura e a acidez essenciais em um bom vinho.
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A pele da uva é fonte dos agentes corantes, dos taninos e dos componentes do sabor. A polpa constitui a maior parte da uva e contém água, açúcar e ácidos que também influenciam no sabor. No engaço, a parte que fica dos frutos espremidos, especialmente dos cachos de uva, estão os taninos amargos e raramente são utilizados. A pruína é a camada cerosa no exterior da pele e tem leveduras naturais. Por fim as sementes contêm taninos amargos e são geralmente removidas durante a produção do vinho.
“Um brinde ao doce sabor de quem sabe viver a vida e tem no sorriso a sutileza que desarma o conceito alheio”
Olacir
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