Repórter da Terra
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Um estudo publicado no último dia 5 pelo Journal of Climate Change and Health e pelo The Harvard Gazette revelou números alarmantes sobre o aumento na incidência de desastres naturais. Segundo os dois periódicos, ligados à Harvard University e a uma universidade turca, a quantidade de eventos climáticos extremos cresceu 733,3% nos Estados Unidos nas últimas quatro décadas. Baseado em dados do National Center for Environmental Information, o artigo revelou que nos anos 1980 os EUA enfrentavam três desastres climáticos por ano. Na década atual, esse número saltou para 22 a cada 12 meses.
E os prejuízos causados por furacões, inundações, secas e frio extremo à agropecuária e aos negócios, somado ao custo com a recuperação de infraestrutura danificada, atingiram US$ 153 bilhões ao ano nesta década. Isso representou um aumento de 784% nos gastos públicos, das empresas, fazendas e famílias em quatro décadas.
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Desde 1980, os desastres naturais custaram aos EUA mais de US$ 2 trilhões.
E o aumento na frequência de desastres bilionários foi progressivo à medida que a temperatura global subia quase 1 grau Celsius nestas quatro décadas, causada pelo acúmulo de dióxido de carbono na atmosfera. Esse gás é produzido pelo fogo nas florestas e pela queima de gasolina e diesel.
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Segundo a Associação Mundial de Desastres e Medicina de Emergência e a Harvard Medical School, na década de 1980 os eventos extremos provocavam 297 mortes ao ano. Nos últimos cinco anos, esse número saltou para 911 a cada 12 meses.
Porém, os pesquisadores alertam que cada dólar investido por governos e sociedade na prevenção de eventos climáticos permite uma economia de US$ 11 com reparos e indenizações após o desastre. E isso passa pela construção de estradas, portos e infraestrutura de energia e fornecimento de água mais resilientes desde já.
“Enquadrar os desastres sob esta luz econômica pode trazer mais atenção e motivação para mudar as decisões dos formuladores de políticas públicas”, resumiu um dos autores do artigo, o pesquisador Vijai Bhola, da Disaster Medicine Fellowship.
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Doce, perfumada, gostosa e...
O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) acaba de conceder o selo de Indicação Geográfica à uva rosada produzida em Jundiaí. A niagara rosada surgiu após mutação genética observada em 1933 nos parreirais do Município. Por obra da natureza, a uva tradicionalmente branca acabou se transformando em outra fruta, jamais vista em outro canto do mundo.
...barata, Uva de Jundiahy...
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Desde então, a planta altamente produtiva e seus frutos doces e aromáticos se espalharam por pomares de Jundiaí, Itatiba e Jarinu. Noventa anos depois, são quase 800 produtores na região, que também é o berço da uva itália e promove anualmente uma das mais tradicionais festas da uva no País.
...ganha selo exclusivo
O reconhecimento da ‘patente’ pelo INPI demorou 14 anos e contou com o apoio do Ministério da Agricultura. O mais difícil foi convencer os técnicos a aceitar a grafia original da época da descoberta da fruta: Uva Rosada de Jundiahy...
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Filosofia do campo:
“O bonito me encanta, mas o sincero, ah, esse me fascina...”, Clarice Lispector (1920/1977), jornalista e escritora ucraniana.
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