Repórter da Terra

Favela de SP vira exemplo mundial, enquanto prédios emitem 40% de gases do efeito estufa

Continua depois da publicidade

Preocupada com o impacto ambiental causado pela construção civil, a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 26) incluiu pela primeira na programação oficial uma exposição com os "17 projetos mais inspiradores" do mundo. E a Built Better Now destacou o design favorável à ventilação passiva dos ambientes e a geração de energia através de fontes renováveis. Esse é o caso do prédio que produz toda a eletricidade que consome e ainda fornece o excedente para ônibus urbanos na Noruega. Os edifícios inteligentes selecionados para a mostra também utilizam materiais reciclados de demolições e itens locais sustentáveis. Nesse quesito, os bons exemplos vêm da escola de arquitetura arrojada feita com bambus na Indonésia, do centro cultural totalmente construído com madeiras de reflorestamento na Suécia e das casas erguidas com argila em impressoras 3D na Itália.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Outro destaque nesta vitrine global de soluções pioneiras foi o projeto desenvolvido na Favela da Paz, no Jardim Nakamura, zona sul paulistana. Fundado em 2010, o Instituto Favela da Paz criou uma Ecovila Urbana que gera energia solar, produz alimentos orgânicos em jardins verticais e capta água da chuva, enquanto a maioria dos edifícios no Brasil ainda depende de fontes como carvão e gás para iluminação e para aquecer água. Para reduzir o custo de vida, o Instituto também instalou na favela biodigestores que transformam resíduos orgânicos em gás de cozinha.

Continua depois da publicidade

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.    

Segundo o Fórum Econômico Mundial, a construção civil é responsável por 40% das emissões de gases do efeito estufa e os edifícios comerciais e residências por 50% do consumo mundial de energia.

Continua depois da publicidade

A COP 26 reuniu 100 presidentes do mundo inteiro e terminou na sexta-feira, dia 12. Durante o evento, 100 países firmaram pacto para acabar com o desmatamento até 2030, eliminar as queimadas e, com isso, reduzir a emissão de dióxido de carbono (CO2). Outros 77 países decidiram banir o uso do carvão para geração de energia elétrica até 2040. Vinte nações vão interromper o financiamento de projetos envolvendo gasolina e diesel até o final de 2022 e direcionar esses recursos para energias limpas. Outros 97 países também concordaram em reduzir as emissões de metano em 30% até 2030. Carbono, metano e o óxido nitroso usado na agricultura são os principais causadores do efeito estufa.

USP descobre...

Com diâmetro que vai do tamanho de um prato de sobremesa ao de um disco de vinil, até agora eram reconhecidas apenas setes membros na "família" das águas-vivas do gênero Aurita, descritas no Golfo do México, no Mar Mediterrâneo e no Oceano Ártico. Mas, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de SP, cientistas acabam de elevar esse número para 28, encerrando polêmica que durava 200 anos.

Continua depois da publicidade

...segredos no mar

E as principais descobertas foram feitas na Praia do Segredo, na Ponta do Baleeiro e na Praia do Cabelo Gordo, todas em São Sebastião, Litoral Norte, onde fica o Centro de Biologia Marinha da USP.

Filosofia do campo:

Continua depois da publicidade

"É necessário sair da ilha para ver a ilha", José Saramago (1922/2010), escritor português.s de 18 milhões de visualizações de páginas

Continua depois da publicidade

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software