Repórter da Terra

Consumo cresce 75%, volume soma 3 bilhões de litros e preço será competitivo até abril

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FOTO: DAWN MCDONALD - UNPLASH

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Mesmo com um aumento de 15% no preço do etanol hidratado nas usinas nos primeiros 33 dias do ano, conforme dados do Centro de Pesquisas Econômicas Aplicadas da USP, o biocombustível segue imbatível na comparação com a gasolina. E o consumidor já percebeu isso. Segundo a União da Indústria da Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), as vendas do hidratado subiram 75,6% em janeiro frente ao mesmo mês de 2023. Nos primeiros 30 dias deste ano, as vendas de etanol totalizaram 3 bilhões de litros. Esse volume é o maior desde outubro de 2020.

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Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) apontaram que o preço do etanol hidratado fechou a primeira quinzena deste mês valendo, em média, 61,7% do valor da gasolina comum.
E essa vantagem competitiva deve permanecer até o final da safra, em abril. Até lá, o hidratado, servido direto nos postos, deve permanecer mais conveniente para o consumidor que a gasolina. Barato, o anidro também segura o preço da gasolina, que recebe uma injeção de 30% do biocombustível antes de ser vendida nos postos.

Essa projeção foi feita pela Raízen ao longo da semana. A empresa é a maior produtora global de açúcar e etanol de cana. No acumulado da safra 2023/24, a comercialização do biocombustível já soma 26,9 bilhões de litros, aumento de 9,37% em termos de volume.

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Porém, o biocombustível barato não vem apenas da cana. Segundo a Unica, da produção total de etanol registrada na segunda metade de janeiro, 89% foram provenientes do milho. No acumulado desde o início da safra, a produção de etanol de milho atingiu 5,17 bilhões de litros, avanço de 41,98% na comparação com igual período do ano passado.

Europa foi rebaixada

Para os cientistas do Climate Action Tracker (CAT), a União Europeia está falhando em seus compromissos para evitar as mudanças climáticas. Sendo assim, o CAT alterou a classificação da UE em termos de políticas e ações de “Quase suficiente” para “Insuficiente”.

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...no índice de...

O rebaixamento do bloco de países europeus foi divulgado na mesma semana em que o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da própria União Europeia, alertou que o mundo teve o janeiro mais quente desde o início dos registros, dando continuidade à onda de calor registrada ao longo de 2023.

...justiça climática global

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O Climate Action Tracker é um grupo de pesquisa que monitora ações governamentais visando a redução das emissões de gases de efeito estufa conforme estabelecido nos acordos internacionais. A entidade rastreia a ação climática em 32 países responsáveis por mais de 80% das emissões globais. Diante do mal estar causado pela revelação do CAT, a Comissão Europeia recomendou uma redução de 90% nas emissões dos gases até 2040, na comparação com os níveis de 1990.


Queda na exportação... 

As exportações de carne suína caíram 20,7% em janeiro, na comparação com dezembro, segundo dados da Secretária de Comercio Exterior (Secex). Essa queda nos embarques para o exterior, somada à fraca demanda interna por carne suína durante os meses mais quentes do verão, derrubaram as cotações no mercado atacadista.

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...derruba preço da carne suína

Dessa forma, em janeiro, o preço médio da carne suína se desvalorizou até 7,2% em relação a dezembro no atacado da Grande São Paulo. E o recuo mais acentuado foi no pernil, que ficou 6,9% mais barato no período.

Ofertas na feira

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Os abacates tipo geada e fucks, o caqui rama forte, o limão taiti, o mamão formosa, a melancia, as goiabas branca e vermelha, a pitaia, a berinjela, a mandioca, o pepino comum, a acelga, a escarola e o milho verde fecharam a semana com preços em queda na Ceagesp, a maior central atacadista de alimentos in natura da América do Sul.

Filosofia do campo:

“Por que o posto anda comprando tanta cana se o estoque do boteco já está pra terminar? Derramar cachaça em automóvel é a coisa mais sem graça que eu já ouvi falar. Por que cortar assim nossa alegria?...”, Raul Seixas (1945/1989), Tania Menna Barreto e Oscar Rasmussen, em ‘Movido a Álcool’.

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