Repórter da Terra

Cada brasileiro ‘terá direito’ a 1.360 kg de arroz, feijão, milho e soja em 2024

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) prevê uma redução de 5% na safra de cereais, leguminosas e oleaginosas. Em números absolutos, isso significa que o País deverá colher 299,6 milhões de toneladas neste ano. Em 2023, foram 315 milhões de toneladas. Nesta semana, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também divulgou o 8º Levantamento da Safra. Feita em abril, a ‘fotografia’ da Conab não contabilizou as perdas no Rio Grande do Sul, importante produtor de arroz, milho, trigo e cevada. Porém, a julgar por esse estudo, cada brasileiro ‘terá direito’ 1.360 quilos de feijão, arroz, milho e soja durante o ano-safra, que começou na primavera de 2023 com o semeio das lavouras. Esse cálculo imaginário leva em consideração a população estimada em 217 milhões de habitantes e, claro, desconsidera as exportações do agronegócio.

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E as duas pesquisas descartam a hipótese de racionamento de feijão até o final deste ano, mesmo com a catástrofe climática no Sul. Segundo as estimativas do IBGE, a oferta do grão crescerá 11,1% na comparação com 2023. A Conab projeta crescimento de 9,5%. De acordo com o IBGE, as chuvas não prejudicaram as lavouras do Paraná, maior produtor de feijão. E ainda haverá forte incremento na colheita em Pernambuco (+39%) e no Ceará (+ 24%).

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O País deverá colher 3,3 milhões de toneladas de feijão, o que representa uma produção ajustada ao consumo dos brasileiros, que oscila entre 3 e 3,5 milhões de toneladas a cada 12 meses. E o pico da produção será agora, na reta final do primeiro semestre, com destaque para a abundância de feijão preto.

A expectativa do IBGE em abril era de um acréscimo de 27% na produção brasileira de trigo neste ano-safra. Assim, o volume colhido chegaria a 9,8 milhões toneladas. A incógnita é em relação ao impacto das enchentes no Rio Grande do Sul, maior produtor do cereal no País.

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E quem mais contribuiu com a redução na safra de grãos 2023/24 foi o milho. Neste período, a projeção do IBGE é de uma quebra de 11,7% em relação a 2023, com perdas de produtividade concentradas no Centro-Sul. Enquanto isso, Norte e Nordeste obtiveram safras melhores que no ano passado. Já a Conab projeta redução de 15,4% na comparação com 2023. E isso decorre também da diminuição na área semeada. A queda no volume de milho disponível pode impactar custos de produção das carnes suína e de aves, além dos ovos.

Mato Grosso é o maior produtor nacional de grãos, com participação de 28%, seguido por Paraná (13,4%), Rio Grande do Sul (13,3%), Goiás (10,6%), Mato Grosso do Sul (8,3%) e Minas Gerais (5,6%).

Petrobras estuda associar...
A Petrobras estuda a possibilidade de introduzir pequenas centrais nucleares nas atividades de extração e produção de petróleo e gás natural. A medida visa reduzir as emissões de gases do efeito estufa. A possível adoção da energia nuclear como fonte de eletricidade de baixo carbono está em análise no Centro de Pesquisas da Petrobras, na Praia Vermelha, Rio de Janeiro.

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...energia nuclear ao petróleo
Os reatores nucleares teriam capacidade para gerar entre 5 e 20 gigawatts. Modulares, essas usinas são menores que as tradicionais e também são consideradas mais seguras.

As estrelas mais fascinantes...
Cientistas do Massachussets Institute of Technology (MIT) descobriram três ‘novas’ estrelas na nuvem que envolve o disco galáctico da Via Láctea. Até aí, o fato seria algo relativamente corriqueiro, apesar de a equipe ser formada por meros estudantes de graduação...  

...que o homem já...
O que torna essa história fascinante é o fato que as ‘novas’ estrelas têm entre 12 e 13 bilhões de anos. E cada uma delas era protagonista de sua sua galáxia, pequena e primitiva. Hoje, as três são tudo o que resta das suas respectivas galáxias, que teriam sido absorvidas pela Via Láctea. Portanto, elas fazem parte da nossa árvore genealógica cósmica.

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...vislumbrou na arqueologia...
Assim, a descoberta ‘lançou luz’ sobre as estrelas mais antigas que o homem já conheceu no universo. O estudo também levantou a suspeita de que possa haver mais sobreviventes estelares próximos à Via Láctea.

...do universo infinito!
E ajudará a desvendar os mistérios das galáxias anãs ultrafracas, que são as mais antigas no universo. Essas galáxias sobrevivem até hoje, mas são muito distantes e fracas para serem estudadas pelos astrônomos. A arqueologia estelar foi publicada na última terça-feira.

Filosofia do campo:
“O nitrogênio em nosso DNA, o cálcio em nossos dentes, o ferro em nosso sangue, o carbono em nossas tortas de maçã, tudo foi feito no interior de estrelas em colapso. Nós somos feitos da poeira de estrelas...”, Carl Seagan (1934/1996), astrofísico e escritor norte-americano.

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