Repórter da Terra

Bacalhau da Noruega? Bacalhau português? Em 2015, o peixe vem é da China e da Rússia

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Não fosse o bacalhau, provavelmente a história do Brasil seria diferente. Em busca de sal para conservar o peixe, marujos escandinavos aportaram no litoral português e iniciaram uma amizade que durou séculos e rendeu aos lusitanos conhecimentos na arte da navegação pelo Atlântico, além, é claro, do gosto pelo bacalhau. Na terra de Pindorama (ou de Vera Cruz), os patrícios tornaram a iguaria presença ilustre no cardápio das famílias luso-brasileiras. Em nossos portos, o primeiro registro oficial da entrada de peixe vindo da Noruega data de 1842, ainda no tempo do Império.

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Pois em 2015, de cada quatro bacalhaus vendidos no Brasil, um veio da China. E a Rússia deverá entrar firme no mercado brasileiro nos próximos meses. Há apenas cinco anos, os chineses vendiam menos de 8% do bacalhau consumido por aqui. Enquanto isso, a participação do peixe vindo da Noruega despencou. Antes, os noruegueses forneciam 73% do produto consumido aqui. Agora, menos de 50%.

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O sucesso dos chineses, como sempre, está no preço. Mas, os asiáticos também passaram a oferecer lascas e filés. Para recuperar o terreno perdido, os noruegueses decidiram fatiar e embalar o produto. E o governo brasileiro firmou parceria para que a Rússia exporte o peixe diretamente para cá, sem intermediários portugueses.

Bacalhau é o nome que se dá à família de peixes chamada gadidae, mas só após o processo de salga e secagem que leva seis semanas. A espécie cod gadus morhua, capturada no Atlântico Norte, é a mais consumida. Os peixes ling, saithe, zarbo e cod gadus macrocephalus podem ser vendidos como ‘tipo bacalhau’. 

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Hora da Árvore

Deu no Diário Oficial do Estado: 70 municípios confirmaram participação na Hora Verde. O evento é um grande mutirão informal para plantio de árvores, às 11 horas de hoje. Qualquer contribuição deve ser informada no e-mail [email protected].

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Internacional do Café

Belo Horizonte recebe, de quinta a sábado, a 3ª Semana Internacional do Café, maior encontro do setor no Brasil e um dos principais do mundo. O evento reunirá 12 mil visitantes, 100 expositores, 150 marcas e deve movimentar R$ 25 milhões.

Ovo, arroz e feijão...

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Com a queda no poder de compra, o trabalhador tem optado cada vez mais pelo ovo, como alternativa de proteína mais barata. Prova disso foi a produção recorde.

...alegria do povão!

Segundo o IBGE, o País produziu 725 milhões de dúzias de ovos no segundo trimestre de 2015, o maior volume desde que as pesquisas começaram, em 1983.

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Vai laranja, freguesa?

Três meses após o início da colheita, o cinturão citrícola composto por 323 cidades paulistas e 26 mineiras contabiliza 279 milhões de caixas de laranja com 40,8 kg. E a colheita das variedades Pera Rio, Pera Valência e Pera Natal está só no começo. Ou seja, é garantia de laranja barata nas próximas semanas para você, aí na cidade.

354 anos de cachaça...

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Acredita-se que ela tenha sido inventada aqui, talvez no Engenho dos Erasmos, há 500 anos. Mas, foi só em 13 de setembro de 1661 que a Coroa Portuguesa liberou a produção e comercialização da cachaça no Brasil, após a pressão dos produtores.

..história começou aqui?

Hoje, exatos 354 anos depois, a data virou o Dia Nacional da Cachaça. No total, o setor emprega mais de 600 mil pessoas e a cachaça já é exportada para 60 países.

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Filosofia do campo:

“Navegar é preciso; viver não é preciso”, Fernando Pessoa (1888/1935).

 

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