É muito bom verificar que estudantes brasileiros têm criatividade e conseguem protagonismo em concursos internacionais. É o caso da estudante Juliana Zatarin, de quinze anos, uma das seis ganhadoras do certame promovido pelo Pulitzer Center para escolher os melhores textos sobre a preservação ambiental.
É que o mundo nunca esteve tão ameaçado como agora, com os desafios das emergências climáticas, provocadas pelo excesso de emissão de gases venenosos causadores do efeito estufa e geradores do aquecimento global.
Há muito a ser dito a respeito. Como é que as pessoas, individualmente, podem se comportar de forma a reduzir as emissões.
Como descartar corretamente os resíduos sólidos, como aproveitar os resíduos orgânicos para compostagem, como tornar as cidades mais verdes e, portanto, mais resilientes. Como economizar água e energia e, com isso, retardar os efeitos catastróficos no horizonte próximo, se não fizermos algo em contrário e com urgência.
A população pensa pouco no desastre e parece acreditar que só o governo é suficiente para combater as drásticas mudanças climáticas. Não é assim. É preciso conscientizar todas as pessoas.
Por isso, mais concursos, para crianças de todas as idades. Até daquelas que já têm cabelos brancos, mas não perdem o idealismo. É desses concursos que o Brasil precisa, não de mais concursos para inflar a máquina pública, responsável por estrangulamento do orçamento e pelo descalabro fiscal que causará crescentes prejuízos para toda a população.
Menos Estado, menos estruturas estatais, menos gastos com pessoal e mais investimento na educação formal e informal. É por falta de uma educação de qualidade que o mundo está a perecer e de maneira assombrosa e assustadora.
Parabéns à Juliana Zatarim e à sua professora de espanhol, Sandra Del Valle. Que mais professores, mais entidades, mais Prefeituras façam concursos para fazer com que a questão climática seja a preocupação permanente de todos os brasileiros.
