Quem nascer entre 2025 e 2039 será chamado membro da Geração beta, a letra grega que vem depois de alpha. Será a geração da Inteligência Artificial, cerca de 16% da população mundial até 2035. Muitos destes chegarão ao Século 22. Pois quem nasce em 2025 só terá 76 anos em 2101.
Os betas serão os filhos dos millenials, que hoje estão entre 31 e 45 anos e dos mais velhos da geração Z, hoje com a idade de 16 a 30 anos. As perspectivas para essa geração foram alvo de um texto de Vanessa Fajardo, no “Estadão”.
A tecnologia estará intrínseca ao cotidiano. A IA – Inteligência Artificial, não será novidade. Realidade virtual e realidade aumentada, vida com automação muito maior. Se a proporção de idosos quase duplicou entre 2000 e 2023, com recuo da taxa de fecundidade de 2,32 para 1,57 por mulher, os betas terão menos irmãos. A convivência com pais, avós e bisavós será mais intensa. Será que isso trará o senso de responsabilidade do cuidado com os mais velhos?
Valerão as competências, mais do que os diplomas. Trilhas de conhecimento em cursos rápidos. Não haverá o menu restrito de carreiras únicas. A escola se transformará, com modelos que priorizem o pensamento crítico, as produções autorais e a criatividade.
Terão de cuidar com zelo e carinho pela saúde mental, porque aumentará a ansiedade ante o uso intensivo dos aparelhos tecnológicos a cada dia mais sofisticados.
E haverá maior consciência ambiental, porque os eventos extremos serão mais frequentes. Isso se as atuais gerações levarem a sério as urgências no trato com o ambiente, porque a natureza está muito brava e com razão.
Para quem gosta de acompanhar a sequência, os Baby Boomers nasceram entre 1948 e 1964, a Geração X entre 1965 e 1979, a Geração Y ou millenials entre 1980 e 1994, a Geração Z entre 1995 e 2009 e a Geração Alpha é aquela já mencionada: os que nasceram neste período entre 2010 e 2024. Que venham os betas!