José Renato Nalini

Bellino e sua “Escola da Vida”

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Ricardo Bellino é um brasileiro que se tornou conhecido quando foi procurar Ronald Trump, muito antes da presidência dos EUA, para investir no Brasil. Trump o recebeu ao entrar em sua Tower e disse-lhe que teria três minutos para convencê-lo. O tempo de deslocamento por elevador, do térreo à cobertura do edifício. E nesses três minutos Bellino conseguiu persuadir Trump de que o Brasil era um bom negócio.

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Mas o que interessa mesmo é que Ricardo Bellino resolveu realizar alguma coisa que superasse os seus exclusivos interesses de empreendedor, embora legítimos. Criou a “Escola da Vida”, proposta que nasceu no seio da Academia Paulista de Letras, por inspiração de Ives Gandra da Silva Martins. A ideia se converteu em realidade e no dia em que se celebra internacionalmente a felicidade, Ricardo Bellino reuniu um grupo de partícipes e adeptos para comemorar a exitosa iniciativa.

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A “Escola da Vida” não tem edifícios, nem carteiras, nem manuais de aprendizado. Seu propósito é criar ecossistemas positivos, ecoando a cultura do empreendedorismo a partir de pessoas realizadoras. Com isso, propicia-se às novas gerações a assimilação de um consistente conhecimento, indisponível na escola convencional.

 Investir na criatividade, na engenhosidade, na capacidade de enfrentamento do inesperado, encoraja a conquista de riquezas tangíveis e de valores intangíveis, tais como as relações interpessoais, a saúde, um novo sentido para a existência, a espiritualidade e a prosperidade.

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De acordo com Sandra Teschner, que estuda a ciência da felicidade e liderança positiva, o que se deve aferir, mais importante do que o PIB, é o FIB, Felicidade Interna Bruta. Algo que se alicerça sobre um forte sentido de comunidade e bom uso das redes sociais de apoio, saúde e educação acessíveis, abundância de espaços verdes e beleza natural, baixos níveis de desigualdade e descriminação, economia estável e oportunidades de emprego, moradia segura e acessível, ênfase na aprendizagem ao longo da vida e no desenvolvimento pessoal, sólidos valores familiares e coesão social, rica herança cultural e expressão artística, instituições governamentais eficazes e confiáveis, forte proteção ambiental e esforço para alcançar a sustentabilidade e identidade e orgulho nacional positivos, inclusivos e diversos.

Essa experiência de Ricardo Bellino deveria inspirar outros empresários brasileiros, pois a edificação daquela Pátria fraterna, justa e solidária, prometida pelo constituinte de 1988, depende de cada um de nós.

* José Renato Nalini é Diretor-Geral da UNIREGISTRAL, docente da Pós-graduação da UNINOVE e Secretário-Geral da Academia Paulista de Letras.   

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