José Renato Nalini
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O tão falado exame PISA, que avalia estudantes de oitenta e um países para aferir sua performance em matemática, leitura e ciências, reservou para o Brasil uma pífia 65ª colocação no ranking. Enquanto isso, Singapura novamente foi a líder entre todas as nações.
O que explica tal discrepância?
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Há muitos “achismos” em matéria de educação. Cada opinião pode ter um pouco de verdade. Mas é interessante ouvir quem vive em Singapura e saber o que ali se considera importante. O livro “Aprendendo com Singapura – O Poder dos Paradoxos”, de Ng Pak Tee, matemático pela Universidade de Cambridge, é um bom começo. Seu autor é professor do Instituto Nacional de Educação da Universidade Tecnológica de Nanyang, que seleciona e prepara os professores do país.
Ele considera pouco relevante o PISA, diante da grande preocupação de se levar a educação a sério. Pensa que o avanço na educação de Singapura teve início em 1965, quando o país obteve independência. País pobre, muitos desempregados e muitos analfabetos. Sem recursos, sem petróleo, sem terra para agricultura. Só conta com seu povo. Então, a receita é prepará-lo para vencer na vida.
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Considerar educação um investimento, não despesa. Investir nos professores, para que eles se sintam valorizados e possam transmitir formação entusiasta e esperançosa para os educandos. Embora ancorados em princípios, os professores de lá aprendem a se adaptar às mudanças e ao inesperado.
Anualmente, o próprio Presidente da República entrega prêmios aos docentes considerados mais inspiradores e atenciosos, aqueles que conseguem melhores resultados em suas escolas. Em relação aos alunos, a qualidade de aprendizagem é mais importante do que os resultados das avaliações. Aprender deve ser uma alegria e não uma tristeza.
Não há “nichos de excelência” e “escolas periféricas”. Os melhores professores são destinados justamente para estabelecimentos situados em regiões mais vulneráveis. Para que haja uma compensação e todos tenham condições de obter uma formação propiciadora de um amanhã promissor, e não apenas alguns privilegiados.
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Está explicado porque Singapura está em primeiro e o Brasil nas últimas filas avaliadas pelo PISA.
O tão falado exame PISA, que avalia estudantes de oitenta e um países para aferir sua performance em matemática, leitura e ciências, reservou para o Brasil uma pífia 65ª colocação no ranking. Enquanto isso, Singapura novamente foi a líder entre todas as nações.
O que explica tal discrepância?
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Há muitos “achismos” em matéria de educação. Cada opinião pode ter um pouco de verdade. Mas é interessante ouvir quem vive em Singapura e saber o que ali se considera importante. O livro “Aprendendo com Singapura – O Poder dos Paradoxos”, de Ng Pak Tee, matemático pela Universidade de Cambridge, é um bom começo. Seu autor é professor do Instituto Nacional de Educação da Universidade Tecnológica de Nanyang, que seleciona e prepara os professores do país.
Ele considera pouco relevante o PISA, diante da grande preocupação de se levar a educação a sério. Pensa que o avanço na educação de Singapura teve início em 1965, quando o país obteve independência. País pobre, muitos desempregados e muitos analfabetos. Sem recursos, sem petróleo, sem terra para agricultura. Só conta com seu povo. Então, a receita é prepará-lo para vencer na vida.
Considerar educação um investimento, não despesa. Investir nos professores, para que eles se sintam valorizados e possam transmitir formação entusiasta e esperançosa para os educandos. Embora ancorados em princípios, os professores de lá aprendem a se adaptar às mudanças e ao inesperado.
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Anualmente, o próprio Presidente da República entrega prêmios aos docentes considerados mais inspiradores e atenciosos, aqueles que conseguem melhores resultados em suas escolas. Em relação aos alunos, a qualidade de aprendizagem é mais importante do que os resultados das avaliações. Aprender deve ser uma alegria e não uma tristeza.
Não há “nichos de excelência” e “escolas periféricas”. Os melhores professores são destinados justamente para estabelecimentos situados em regiões mais vulneráveis. Para que haja uma compensação e todos tenham condições de obter uma formação propiciadora de um amanhã promissor, e não apenas alguns privilegiados.
Está explicado porque Singapura está em primeiro e o Brasil nas últimas filas avaliadas pelo PISA.
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