Os gases venenosos causadores do efeito-estufa têm potencial para acabar com toda forma de vida neste frágil planeta chamado Terra. A primeira e mais vulnerável delas é a humana. Por isso o clamor da ciência, que não provoca reação compatível com a gravidade da situação, numa sociedade impregnada de cupidez e de ignorância.
Uma das fórmulas encontradas pelo capital para mitigar o remorso de quem sabe estar colaborando efetivamente para o fim do mundo, é a estratégia de vender créditos de carbono. É claro que ninguém se recusaria a dispender pequena quantia em dinheiro para continuar a fazer o que sempre fez, agora liberado de qualquer culpa.
Ocorre que é lícito indagar se a compensação de carbono funciona de fato ou é apenas um paliativo. Os créditos climáticos, outro nome para a mesma coisa, existem. Ou seja, como os humanos produzem dezenas de bilhões de toneladas de dióxido de carbono e outros gases a cada ano, é possível remover ou sequestrar carbono da atmosfera.
A melhor forma é plantar árvores. E isso, todos podem fazer. Quem não pode fazer pessoalmente, pode colaborar para que entidades voltadas à ecologia o façam em seu nome.
Porque grande parte dessas promessas de redução cem por cento do carbono emitido é falaciosa. O correto é repor as defecções arbóreas que são a triste e miserável realidade brasileira. Causa imenso repúdio verificar que a destruição da Amazônia se acelerou, diante da possível restauração das estruturas desmanchadas de proteção ambiental a partir de 2023.
Ainda falta meio ano de 2022 e estragos irreparáveis continuarão a ser perpetrados pela delinquência organizada, pelos exterminadores do futuro, pelos inimigos da natureza e da vida.
Por isso, antes que tudo acabe, procure plantar árvores ou ajudar quem o faça. É o mínimo que um ser pensante alinhado ao bem pode fazer por esta humanidade que não aprende que é apenas uma parcela de um ciclo vital, e nem é a mais importante.
Plantar árvores: a única e derradeira esperança de salvação da vida.