Engenharia do Cinema

Viola Davis apresenta mais um 'Duro de Matar' em 'G20'

Produção ainda conta com o ator Antony Starr

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Em meio a um cenário político em que grande parte da classe artística acreditava em uma possível vitória de Kamala Harris à Presidência dos Estados Unidos, diversas produções que sugerem esse desfecho começaram a ser realizadas.

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Mesmo com sua derrota, muitas delas foram lançadas, e já era tarde para reverter o resultado. É o caso do longa "G20".

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A trama acompanha a presidente dos EUA, Danielle Sutton (Viola Davis), que viaja com sua família até a cúpula do G20. Lá, ela acaba sendo alvo de um grupo terrorista que encurrala os principais líderes mundiais. Ao conseguir escapar, ela se vê como a única chance de salvar o mundo.

O roteiro de Caitlin Parrish, Erica Weiss, Logan Miller e Noah Miller parece ter extraído tudo o que há de mais genérico ao traçar o perfil dos vilões e dos mocinhos.

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Se, ao lado dos mocinhos, estão pautas humanitárias, os vilões beiram o caricato, utilizando inteligência artificial e bitcoins para alcançar seus objetivos. Em outras palavras, é o genérico da atualidade.

Liderando os antagonistas está justamente o ator Antony Starr, famoso pelo personagem Capitão Pátria em "The Boys" (e nem é preciso dizer mais nada).

Mesmo que ele pareça confortável mais uma vez no papel de antagonista, sua presença demonstra que o personagem Rutledge está disposto a adotar atitudes extremas e constrangedoras para atingir seus objetivos.

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Em contrapartida, Viola Davis realmente tem a presença de uma presidente, e chega a ser inusitado pensar que ela seja a atriz ideal para esse tipo de produção. Eclética e natural, ela convence como uma verdadeira justiceira.

Porém, chega a ser curioso que Anthony Anderson ("Canguru Jack") interprete seu marido, já que ele não possui nenhuma química com ela, tampouco combina com esse tipo de personagem.

Agora, a diretora Patricia Riggen ("Os 33") mostra que resolveu apostar em CGI extremo nas cenas de ação, além de utilizar bastante gore nas sequências mais impactantes. Mesmo que alguns elementos sejam previsíveis, ela sabe que há uma atmosfera a ser criada, e permite que o suspense flua durante boa parte da narrativa.

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Mesmo sendo genérico, "G20" é uma pedida interessante no catálogo do Prime Video e consegue entreter durante seus cerca de 100 minutos.

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