Engenharia do Cinema
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Após o cineasta Michael Bay demonstrar desinteresse em continuar na direção da franquia "Transformers", a Paramount começou a tomar novos rumos para a própria. Até o presente momento, lançou os prequels "Bumblebee", "O Despertar das Feras" e agora este "Transformers: O Início", que curiosamente é o primeiro longa animado dos personagens desde 1986.
Assim como o próprio título pressupõe, a história mostra como Optimus Prime (Chris Hemsworth) e Megatron (Brian Tyree Henry) se tornaram grandes inimigos. Os então melhores amigos, se unem a Elita -1 (Scarlett Johansson) e B-127 (Keegan-Michael Key), para combater o governo tirânico de Sentinel Prime (John Hamm).
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O roteiro do trio Eric Pearson, Andrew Barrer e Gabriel Ferrari opta pelo clássico escopo do grupo de amigos que combatem um vilão ditatorial. Mesmo com um material previsível em mãos, o diretor Josh Cooley ("Toy Story 4") sabe que pode captar a atenção do público de outras maneiras.
A começar que os protagonistas utilizam seus nomes originais, pelos quais são Orion Pax (Optimus Prime), D-16 (Megatron) e B-127 (Bumblebee). Além disso, eles são uma versão totalmente distinta das que vimos nos longas em live-action.
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Sob o manto de personalidades mais adolescentes e imaturas, a inserção da personagem Elita -1, serve apenas para executar a função de "maturidade" entre eles. Mesmo usufruindo do rótulo da "robô feminista com os homens imbecis", isso não é prejudicial no resultado final.
No idioma original, fica perceptível que Hemswoth e Johanson estavam se divertindo ao dar voz à dupla de protagonistas. Inclusive o próprio roteiro foi concebido pensando neles para estrelarem a animação, uma vez que Optimus e Elita possuem a mesma atmosfera que Thor e Viúva Negra nos Vingadores.
Visualmente, a produção possui traços realmente convincentes e interessantes, pelos quais nos fazem acreditar que aquele universo é real. O estilo 3D ainda só aumenta a sensação de profundidade e imersão do próprio, cujas cores dourada e cinza são bastante enfatizadas em sua maioria.
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"Transformers: O Início" é mais um sinal que a franquia de Henry Orenstein ainda pode render bons frutos, ao abordar histórias além do escopo central
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